Comércio varejista de BH

Belo Horizonte, 12 de abril de 2012 – O aumento do nível e  da oferta de emprego aliado à queda da taxa de juros contribuiu para que o comércio varejista de Belo Horizonte apresentasse no mês de fevereiro, na comparação com o mesmo período de 2011, crescimento de 2,99%.

Papelarias e Livrarias foi o setor que apresentou maior crescimento nesta base de comparação (Fev.12/Fev.11): 5,2%. Em seguida estão os setores: tecidos, vestuário, armarinho e calçados (+3,38%); veículos novos e usados / peças (+3,16%); ferragens, material elétrico e de construção (+2,18%); produtos farmacêuticos (+1,75%); máquinas, eletrodomésticos, móveis e louças (+1,37%); supermercados e produtos alimentícios (+1,1%); combustíveis e lubrificantes (+0,86%) e artigos diversos que incluem acessórios em couro, brinquedos, óticas, caça, pesca, material esportivo, material fotográfico, computadores e periféricos e artefatos de borracha (+0,13%).

Na comparação com o mês anterior (Fev.12/Jan.12) houve uma queda de 0,11% nas vendas. O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), Bruno Falci, explica que historicamente o mês de fevereiro apresenta volume de vendas inferior a janeiro. “Menor número de dias úteis devido à comemoração do carnaval contribuiu para esta queda”, afirmou.

Os setores que apresentaram crescimento nesta base de comparação (Fev.12/Jan.12) foram: Papelarias e Livrarias (+6,24%); ferragens, material elétrico e construções (+2,59%); tecidos, vestuário, armarinho e calçados (+1,92%); máquinas, eletrodomésticos, móveis e louças (+0,39%). Apresentaram queda os seguintes setores: veículos novos e usados / peças (-4,61%); produtos farmacêuticos (-0,88%) e supermercados e produtos alimentícios (-0,27%).

Acumulado – Nos dois primeiros meses do ano o varejo da capital mineira acumulou crescimento de 2,62%. “O resultado deve-se a fatores que vêm atuando no sentido de favorecer o consumo dos brasileiros como emprego estável, aumento da massa salarial, ampliação do crédito para pessoas físicas e medidas do governo de desoneração fiscal para incentivar a produção industrial e o consumo”, afirmou Falci.

Os setores que apresentaram crescimento nesta base de comparação foram: produtos farmacêuticos (+9,29%); tecidos, vestuário, armarinho e calçados (+4,73%); ferragens, material elétrico e de construção (+3,17%); papelaria e livrarias (+2,62%); combustíveis e lubrificantes (+1,76%) e artigos diversos (+0,29%).

Nos últimos doze meses (Mar.11-Fev.12 / Mar.10-Fev.11) o crescimento foi de 3,53%. “Esta base traduz a tendência do comércio varejista”, afirmou o presidente da CDL/BH. “Essa expansão é resultado do movimento de recuperação da economia nos meses iniciais de 2011 em relação a 2010, ano que o Brasil ainda sofria os impactos ocasionados pela crise mundial”, acrescentou.

Desempenho das vendas

Mês/Ano	Síntese dos resultados (%)
	Fev / Jan	Fev / Fev	(Mar-Fev) / (Mar-Fev)
1997	-8,0	-6,9	+0,8
1998	-8,1	-6,3	-6,2
1999	-14,8	-14,8	-12,9
2000	+13,8	+36,3	-7,5
2001	-5,0	+2,6	+9,3
2002	-6,8	-4,7	-1,0
2003	+14,5	+24,7	+4,9
2004	-11,8	-2,4	-3,6
2005	-7,8	+21,2	+16,7
2006	-10,3	-2,8	+3,5
2007	-4,2	+18,9	+7,6
2008	-3,5	+8,7	+5,6
2009	-6,2	-0,9	+1,8
2010	-3,4	+8,9	+4,1
2011	-1,9	+4,7	+5,9
2012	-0,11	+2,99	+3,53