Notícias - 3 de abril de 2014 Copom eleva taxa de juros para 11% a.a. Apoio ao Comércio Na ultima reunião do COPOM, realizada nos dias 01 e 02 de abril, o comitê decidiu por um novo aumento da SELIC em 0,25p.p., fazendo-a subir para 11,00% e mantendo o ciclo de aumento de juros iniciado em abril de 2013. O Comitê de Politica Monetária do Banco Central decidiu manter seu ciclo de aumento da taxa SELIC por mais esta reunião, baseado em dois pontos principais já levantados pelo mercado. O primeiro deles é a constatação de que a economia tem dado as respostas aguardadas pelo comitê em relação ao controle inflacionário. O IPCA acumulado entre janeiro e fevereiro deste ano fechou em 1,24%, valor 0,23p.p. abaixo do valor fechado no mesmo período anterior. O acumulado de 12 meses seguiu a mesma tendência e passou de 6,31% entre março/12 e fevereiro/13 para 5,68% entre março/13 e fevereiro/14, queda de 0,63p.p.. O segundo ponto é que, na visão do Banco Central, a inflação tende a se mostrar estável para 2014 em um nível de taxa a 10,75%, porém com valores ainda acima do centro da meta. Com isso, mais um aumento da taxa de juros poderia levar a inflação a convergir para o valor do centro, de 4,5% a.a.. De acordo com o relatório Focus, do próprio Banco Central, a inflação medida pelo IPCA deve fechar o ano entre 6% e 6,3%, valor acima dos vistos em 2012 e 2013, de 5,84% e 5,91, respectivamente, e abaixo somente do observado em 2011, quando o índice encerrou o ano com alta de 6,5%, em cima do teto da meta estipulada pelo governo federal para a inflação. Na ultima ata, o BACEN ressaltou a resistência da inflação em voltar ao seu patamar estipulado e justificou assim seu ciclo de altas. Para 2015, a previsão da inflação já recua para 5,8%, valor menor que os observados nos 4 anos anteriores. O PIB para 2014 tem previsão de crescimento de 1,69%, valor abaixo dos 2,3% de alta, observado em 2013, mas acima do 1% (após reajuste do próprio IBGE) de crescimento em 2012. O relatório ainda indica que este ano a taxa SELIC deverá sofrer mais uma alta, chegando a 11,25% a.a. e em 2015 poderá chegar a até 12%. Para o comércio, a alta dos juros tem um efeito negativo, pois diminui o acesso do público ao crédito na medida em que a decisão do COPOM chega aos consumidores finais, porém o combate à inflação tem como objetivo garantir o poder de compra das famílias, zelando pela estabilidade da moeda. Este combate evita uma corrosão maior na capacidade de consumo das famílias, o que retorna de forma positiva para o comércio. Publicações similares Apoio ao Comércio 26 de março de 2024 APÓS 10 ANOS, VAREJO DE BELO HORIZONTE TEM O MELHOR MÊS DE JANEIRO Depois de uma década de recuo e períodos de crescimento tímido, setor reage positivamente às mudanças … Apoio ao Comércio 19 de março de 2024 INTENÇÕES DE VENDAS PARA A PÁSCOA DE 2024 Buscando entender a expectativa dos lojistas de Belo Horizonte em relação às vendas para a páscoa, … Apoio ao Comércio 14 de março de 2024 CONHEÇA O DEPARTAMENTO DE ASSISTÊNCIA AO CONSUMIDOR (DEACON) DA CDL/BH A CDL/BH em 1988, de forma pioneira, antecipando-se ao Código de Defesa do Consumidor e criou … Apoio ao Comércio 26 de janeiro de 2024 EMPRESÁRIO: VOCÊ SOFREU PREJUIZOS COM A CHUVA? SAIBA O QUE FAZER SE O SEU NEGÓCIO FOI ATINGIDO PELAS CHUVAS Após as enchentes, os empresários atingidos podem buscar apoio como: Registro de Ocorrência junto à Defesa …