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COPOM mantém a taxa de juros em 7,25% ao ano

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O Banco Central interrompeu o ciclo de reduções na taxa básica de juros, mantendo-a no patamar de 7,25% a.a. A penúltima reunião do COPOM, na qual se estabeleceu o corte de 0,25 p.p., representou a décima redução consecutiva desde agosto de 2011. Tendo em vista os efeitos que futuras reduções poderiam causar sobre o índice de preços, no sentido de acelerar ainda mais a inflação, justifica-se que a taxa de juros encerre o ano em 7,25% a.a.


 


O Índice de Preços ao consumidor Amplo (IPCA) do IBGE prosseguiu com o aumento verificado em setembro, quando havia registrado a maior alta para o mês desde 2003. Em outubro, o indicador alcançou 0,59% e, no acumulado dos últimos doze meses, se estabeleceu em 5,45%, demonstrando que a inflação esta se distanciando do centro da meta de 4,5%, estipulada pelo Governo Federal. Este é o principal argumento à manutenção da taxa SELIC em 7,25%, visto que outras reduções poderiam contribuir para que a inflação continuasse se elevando, e consequentemente se distanciando ainda mais do centro da meta.


 


Além da questão da inflação, outros fatores contribuem para a estabilização da SELIC em 7,25% a.a. O setor industrial, por exemplo, apresenta alguns sinais de recuperação, apesar da queda de 1,0% em setembro. No terceiro trimestre o índice de produção industrial se estabeleceu em -2,8%, desempenho 1,0% maior que no segundo trimestre, demonstrando alguma melhoria, ainda que esteja aquém do desejado.  Vale salientar que taxas de juros mais baixas também estimulam os investimentos na indústria, visto que os financiamentos se tornam mais baratos às empresas. 


 


Além disso, verifica-se o bom momento pelo qual passa o comércio varejista nacional, com um amplo volume de vendas (o acumulado até setembro para o varejo ampliado está em 6,6%), o que é um reflexo dos incentivos do governo ao consumo juntamente ao mercado de trabalho aquecido, com baixas taxas de desemprego e maiores rendimentos. A grande demanda também é um fator que contribui para a aceleração da inflação, o que novamente corrobora para a manutenção da taxa SELIC a 7,25% a.a.


 


A manutenção de baixas taxas de juros traz benefícios para o comércio varejista, visto que representa aos consumidores finais uma ampliação de suas facilidades de pagamento juntamente com a ampla oferta de crédito, de modo a estimular o consumo. Todavia, deve-se atentar ao fato que taxas de juros em patamares muito baixos podem exercer pressão sobre o nível de preços, elevando-o. 


 


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