Notícias - 23 de setembro de 2014 Desaceleração da classe média deve afetar América Latina Apoio ao Comércio Após registrar trajetória de elevação consistente na década passada, o crescimento da classe média na América Latina passou a ser moderado. A desaceleração no crescimento provavelmente terá um impacto econômico e deverá afetar especialmente as empresas varejistas, montadoras de automóveis, construção civil, aéreas e comerciantes de itens de elevado padrão, dependentes de concessão de crédito e não essenciais. A previsão é da agência de classificação de risco Moody’s. O crescimento econômico está desacelerando em toda a América Latina, com o crescimento no primeiro semestre de 2014 mais baixo do que o esperado, afetado negativamente tanto por consumo como por investimento. Isso se segue a uma década de crescimento econômico forte, salários em elevação e aumento dos gastos com consumo, que impulsionaram mais latino-americanos para a classe média do que em qualquer época anterior. A Moody’s projeta que a expansão na Argentina, Brasil, Chile e Peru irá cair abaixo da taxa média de crescimento registrada durante o período de 2004 a 2013. O México é o único país onde o crescimento deverá ultrapassar sua média histórica, mas isso se dá após um crescimento moderado na década passada. Investimento e gastos governamentais, e não gastos dos consumidores, devem conduzir a recuperação moderada esperada para grande parte da região em 2015. No Brasil, embora a perspectiva de longo prazo para a classe média permaneça positiva, o sentimento entre os consumidores e investidores piorou significativamente nos últimos três anos. Segundo a Moody’s, o crescimento econômico conduzido pelo consumo alcançou um ponto de exaustão. A consequência é que a disponibilidade de crédito decline. Taxas de juros elevadas e alto endividamento das famílias podem atrasar uma retomada nos gastos dos consumidores, embora as empresas estejam, de forma geral, bem preparadas para suportar a desaceleração. A agência diz que o setor de construção civil e segmentos relacionados estão vulneráveis, assim como siderurgia, montadoras de automóveis e fabricantes de eletrodomésticos. Já os varejistas devem se beneficiar das tendências de longo prazo. Publicações similares Apoio ao Comércio 26 de março de 2024 APÓS 10 ANOS, VAREJO DE BELO HORIZONTE TEM O MELHOR MÊS DE JANEIRO Depois de uma década de recuo e períodos de crescimento tímido, setor reage positivamente às mudanças … Apoio ao Comércio 19 de março de 2024 INTENÇÕES DE VENDAS PARA A PÁSCOA DE 2024 Buscando entender a expectativa dos lojistas de Belo Horizonte em relação às vendas para a páscoa, … Apoio ao Comércio 14 de março de 2024 CONHEÇA O DEPARTAMENTO DE ASSISTÊNCIA AO CONSUMIDOR (DEACON) DA CDL/BH A CDL/BH em 1988, de forma pioneira, antecipando-se ao Código de Defesa do Consumidor e criou … Apoio ao Comércio 26 de janeiro de 2024 EMPRESÁRIO: VOCÊ SOFREU PREJUIZOS COM A CHUVA? SAIBA O QUE FAZER SE O SEU NEGÓCIO FOI ATINGIDO PELAS CHUVAS Após as enchentes, os empresários atingidos podem buscar apoio como: Registro de Ocorrência junto à Defesa …