Notícias - 19 de abril de 2012 Diminuição da Taxa SELIC Apoio ao Comércio A política monetária do Banco do Central deu continuidade ao ciclo de cortes da Taxa Básica de Juros em uma magnitude de 0,75 pontos percentuais, se estabelecendo 9,00% a.a., corte esse motivado principalmente pelo baixo desempenho da economia brasileira. A variação da inflação para o mês de fevereiro foi de 0,21%, apresentando queda em relação ao mês anterior, no qual havia atingido variação de 0,45%. O IPCA do primeiro trimestre deste ano também apresentou queda em comparação ao primeiro trimestre de 2011, de 2,44% para 1,22%. Segundo o Banco Central a expectativa de inflação para o ano de 2012 ficará no patamar de 5,08%, o que demonstra a tendência de uma inflação próxima ao centro da meta, que é de 4,5% a.a. Com tais perspectivas de queda da taxa de inflação, a redução da taxa SELIC se torna mais viável. As vendas do varejo, segundo o IBGE, diminuíram em 0,5% em volume e 0,75% em receita nominal, quando comparadas ao mês anterior. O nível de produção industrial cresceu em 1,3% no mês de fevereiro de 2012 comparado a janeiro; entretanto, a variação em relação ao mesmo mês do ano anterior foi de -3,9%. Com vistas a manter o desempenho da economia brasileira, o governo federal tem tomado todas as medidas possíveis para acelerar a economia e evitar que ela caia numa estagnação ou até mesmo recuo. Estas medidas vão desde o corte da taxa básica de juros SELIC, até a pressão contra os bancos privados para que eles diminuam seus spreads (diferença entre o que o banco paga pelo dinheiro e o que ele cobra) e reduzam os juros. Assim o governo pretende, basicamente, estimular o consumo interno com crescimento de renda e empréstimos mais baratos. Este consumo, por sua vez, gera um ciclo virtuoso dentro da economia pois gera emprego e renda, que gera mais demanda interna. Com o consumo estimulado, a tendência é que as empresas invistam em contratação, para atender a nova demanda. Do ponto de vista da indústria, a queda da taxa de juros deve incentivar as empresas a investir, pois o crédito ficará mais barato tanto para elas como para os consumidores. Junto a isso, as medidas de desoneração fiscal e o plano Brasil Maior injetam um animo extra no setor, que tem sofrido com a concorrência dos produtos importados. Com a inflação se aproximando do centro da meta mais rápido que o esperado (5,24% em fevereiro no acumulado de 12 meses), é provável que os contínuos cortes na SELIC parem e que a taxa feche o ano no patamar de 9%. Publicações similares Apoio ao Comércio 5 de dezembro de 2025 Contratação de trabalhadores temporários no Natal é a forma mais prática e segura de reforçar as equipes do comércio No período de Natal, quando o movimento nas lojas aumenta bastante, muitos lojistas precisam reforçar suas … Apoio ao Comércio 4 de dezembro de 2025 Comércio de BH pode abrir no feriado de 8 de dezembro; veja as regras O comércio varejista da capital mineira está autorizado a abrir nesta segunda-feira, dia 8, data em … Notícias gerais 4 de dezembro de 2025 Natal BH Iluminada 2025: circuito transforma a cidade em um grande palco de experiência e turismo Projeto democratiza a celebração natalina com atrações gratuitas na Praça Sete e grandes árvores pela capital Belo … Notícias gerais 4 de dezembro de 2025 Natal em BH tem expectativa de consumo aquecido Estimativa da CDL/BH é que as vendas da data movimentem R$ 2,55 bilhões na economia da …