Notícias - 18 de maio de 2015 Entenda por que o governo precisa fazer o ajuste fiscal em 2015 Apoio ao Comércio No ano passado, o governo gastou bem mais do que arrecadou. Fechou no vermelho, criando o maior rombo nas contas públicas da história. Não sobrou dinheiro nem para pagar os juros da sua dívida – o chamado superávit primário – uma segurança de que o país não dará calote. Os gastos do governo em 2014 subiram mais que o triplo das receitas – todo o dinheiro arrecadado com impostos e outras fontes. Pela primeira vez desde 2009, houve queda na arrecadação total de impostos. Na tentativa de tirar as contas do negativo, o governo, está conduzindo um ajuste fiscal que vai afetar diretamente os brasileiros. Entenda as razões para o governo precisar "apertar o cinto" neste ano: Por que o governo gastou mais do que arrecadou? Além das despesas maiores em ano eleitoral, a União precisou socorrer o setor energético, prejudicado pela falta de chuvas. Também pagou mais caro para segurar os reajustes na conta de luz e nos combustíveis, que só ocorreram este ano. Além disso, a indústria e o comércio começaram a desaquecer – sinalizando para uma economia mais fraca –, e alguns setores passaram a pagar menos impostos, beneficiados pelas desonerações concedidas pelo governo. Tudo isso enxugou bastante as receitas com arrecadação, e a conta simplesmente não fechou. Quais os efeitos do rombo nas contas públicas? Alguns efeitos foram imediatos. A dívida bruta do país ficou maior: passou de 56,7% para 63,4% do Produto Interno Bruto (PIB). Mas o problema vai além. Se o governo não conseguir colocar “a casa em ordem”, o país corre o risco de perder o chamado grau de investimento, um selo de qualidade para os investidores colocarem seu dinheiro no país. Conquistado a duras penas em 2008, ele garante aos investidores estrangeiros que os juros pagos por aqui, por meio de títulos públicos e outros investimentos, compensam o risco de perder o capital aplicado com a instabilidade da economia no país. Como o ajuste fiscal pode salvar as contas do governo? Para tentar salvar as finanças em 2015, a presidente Dilma Rousseff convocou uma nova equipe econômica. O novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, prometeu arrumar as contas públicas até o fim do ano. Criou a ambiciosa meta de um superávit primário de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB), o equivalente a R$ 66,3 bilhões para todo o setor público – estados, municípios e estatais. Ele avisou que seriam necessários sacrifícios. O ajuste fiscal chegou a ser chamado de “saco de maldades”, mas Levy deixou claro que esse seria o único caminho para retomar o crescimento e evitar o pior. Na prática, o “aperto” consiste em duas ações: cortar despesas do governo (como gastos da Previdência Social e o Orçamento da União, que cuida, por exemplo, da folha de pagamento dos servidores) e elevar a arrecadação (pelo aumento de impostos e demais receitas). Quais medidas o governo adotou até agora? O governo tenta emplacar medidas provisórias (MP) e projetos de lei para viabilizar o ajuste fiscal. Porém, enfrenta a resistência do Congresso na aprovação de algumas das propostas. No quinto mês do ano, o governo ainda não conseguiu viabilizar parte delas. Os pontos mais polêmicos, rejeitados por boa parte dos parlamentares, tratam da menor desoneração da folha de pagamento de alguns setores – voltando atrás nas políticas de incentivo do governo –, e a redução de benefícios, que afeta contribuintes e assalariados. Publicações similares Apoio ao Comércio 10 de outubro de 2024 Última chance para motociclistas realizarem curso de pilotagem defensiva gratuitamente em 2024 Aulas serão realizadas até 30 de novembro e as vagas são limitadas. Na capacitação serão ensinadas … Apoio ao Comércio 10 de outubro de 2024 Última chance para motociclistas realizarem curso de pilotagem defensiva gratuitamente em 2024 Aulas serão realizadas até 30 de novembro e as vagas são limitadas. Na capacitação serão ensinadas … Apoio ao Comércio 10 de outubro de 2024 Comércio de BH poderá funcionar no próximo sábado, 12, feriado de Nossa Senhora Aparecida A Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte – CDL/BH informa que o comércio de Belo … Apoio ao Comércio 8 de outubro de 2024 Compras de última hora, busca por preço justo e ida às lojas físicas marcam Dia das Crianças em BH Segundo pesquisa da CDL/BH, a movimentação às vésperas da data promete ser grande no comércio da …