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Estimativa do mercado para inflação deste ano se aproxima de 10%

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As previsões do mercado financeiro para a inflação deste ano e de 2016 continuaram piorando na semana passada. Houve piora também na estimativa dos analistas para o nível de atividade da economia brasileira, segundo o relatório de mercado, também conhecido como Focus.


Para 2015, a expectativa dos economistas é que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial, feche o ano em 9,91%, se aproximando assim da marca dos 10%. Na semana anterior, a taxa esperada era de 9,85%. Se confirmada a estimativa, representará o maior índice em 13 anos, ou seja, desde 2002 – quando ficou em 12,53%.


Essa foi a sétima alta seguida no indicador. O BC informou recentemente que estima um IPCA de 9,5% para este ano. Segundo economistas, a alta do dólar e, principalmente, dos preços administrados (como telefonia, água, energia, combustíveis e tarifas de ônibus, entre outros) pressiona os preços em 2015. Além disso, a inflação de serviços, impulsionada pelos ganhos reais de salários, segue elevada.


Para 2016, os economistas das instituições financeiras elevaram sua expectativa de inflação de 6,22% para 6,29% na última semana. Foi a 13ª alta seguida do indicador que continua se distanciando da meta central de 4,5% fixada para o ano que vem. Recentemente, o BC admitiu que não conseguirá trazer o IPCA para a meta central de 4,5% no próximo ano. Segundo a autoridade monetária, isso será possível somente em 2017.


Pelo sistema que vigora no Brasil, a meta central para 2015 e 2016 é de 4,5%, mas, com o intervalo de tolerância existente, o IPCA pode oscilar entre 2,5% e 6,5%, sem que a meta seja formalmente descumprida. Com isso, a inflação deverá superar o teto do sistema de metas em 2015, algo que não acontece desde 2003.


Produto Interno Bruto


Ao mesmo tempo, o mercado financeiro também passou a estimar uma retração maior da economia em 2015 e, também, no ano que vem.


Para o PIB deste ano, o mercado financeiro passou a prever uma retração de 3,05%. Foi a 16ª revisão para baixo consecutiva do indicador. Até então, a expectativa era de uma contração um pouco menor neste ano: de 3,02%. Se confirmado, será o pior resultado em 25 anos, ou seja, desde 1990 – quando foi registrada uma queda de 4,35%.


Para 2016, os economistas das instituições financeiras aumentaram de 1,43% para 1,51% a expectativa de contração na economia do país. Esta foi a quarta queda seguida na previsão do mercado para o PIB do próximo ano.


Se a previsão se concretizar, será a primeira vez que o país registra dois anos seguidos de contração na economia – a série histórica oficial, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tem início em 1948.


O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira. Na semana passada, a "prévia" do PIB do BC indicou uma contração de 2,99% até agosto.


No fim de agosto, o IBGE informou que a economia brasileira registrou retração de 1,9% no segundo trimestre de 2015 em relação aos três meses anteriores, e o país entrou na chamada "recessão técnica", que ocorre quando a economia registra dois trimestres seguidos de queda. De janeiro a março deste ano, o PIB teve baixa de 0,7%.


Taxa de juros


Após o Banco Central ter mantido os juros estáveis em 14,25% em outubro, o maior patamar em nove anos, o mercado manteve a estimativa de que não devem ocorrer novos aumentos de juros em 2015. Para o fim de 2016, a estimativa permaneceu em 13% ao ano – o que pressupõe reduções da taxa Selic ao longo do ano que vem.


A taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para tentar conter pressões inflacionárias. Pelo sistema de metas de inflação brasileiro, a instituição tem de calibrar os juros para atingir objetivos pré-determinados. As taxas mais altas tendem a reduzir o consumo e o crédito, o que pode contribuir para o controle dos preços.


 Fonte: G1 – FOCUS


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