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Expectativa de inflação para 8,79% em 2015

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As estimativas do mercado financeiro para a inflação e para o comportamento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano tiveram nova piora, segundo pesquisa realizada pelo Banco Central na semana passada com mais de 100 instituições financeiras.


A previsão dos economistas das instituições financeiras para inflação de 2015 subiu de 8,46% para 8,79%. Foi a nona alta seguida deste indicador. Para 2016, a estimativa dos analistas dos bancos para a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), permaneceu estável em 5,5%.


O novo aumento na estimativa do mercado para a inflação deste ano acontece após a divulgação do IPCA de maio. O IBGE informou que a inflação somou 0,74% no mês passado, maior taxa para o mês desde 2008, e que acumula 5,34% nos cinco primeiros meses deste ano e 8,47% nos últimos doze meses – a maior taxa para esta comparação desde dezembro de 2003.


Se confirmada a estimativa do mercado financeiro para o IPCA, a inflação de 2015 atingirá o maior patamar desde 2003, quando ficou em 9,3%. A expectativa oficial do governo para a inflação deste ano, divulgada no decreto de programação financeira em maio, está em 8,26%.


Segundo economistas, a alta do dólar e dos preços administrados (como telefonia, água, energia, combustíveis e tarifas de ônibus, entre outros) pressiona os preços em 2015. Além disso, a inflação de serviços, impulsionada pelos ganhos reais de salários, segue elevada.


Pelo sistema que vigora no Brasil, a meta central para 2015 e 2016 é de 4,5%, mas, com o intervalo de tolerância existente, o IPCA pode oscilar entre 2,5% e 6,5%, sem que a meta seja formalmente descumprida. Com isso, a inflação deverá superar o teto do sistema de metas em 2015, algo que não acontece desde 2003.


Produto Interno Bruto


Para o comportamento do PIB neste ano, os economistas do mercado financeiro reduziram ainda mais a previsão, na semana passada, para uma retração de 1,35%. Foi a quarta queda seguida deste indicador. Até então, a estimativa do mercado era de um recuo de 1,3%. Se confirmado, será o pior resultado em 25 anos, ou seja, desde 1990 – quando foi registrada uma queda de 4,35%.


O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira. Para 2016, o mercado baixou sua previsão de alta do PIB de 1% para 0,9%.


No fim de maio, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a economia brasileira registrou queda de 0,2% no primeiro trimestre de 2015, puxada pelo desempenho negativo do setor de serviços e da indústria, bem como pelo recuo do consumo das famílias e dos investimentos. Neste início de ano, o que evitou um tombo ainda maior do PIB foi a agropecuária.


Taxa de juros


Após o Banco Central ter subido os juros para 13,75% ao ano no início de junho, o maior patamar em quase nove anos, o mercado manteve a estimativa de que os juros avançarão para 14% ao ano no fim deste ano – o que pressupõe uma nova alta ainda em 2015. Para o fim de 2016, a estimativa ficou estável em 12% ao ano.


A taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para tentar conter pressões inflacionárias. Pelo sistema de metas de inflação brasileiro, a instituição tem de calibrar os juros para atingir objetivos pré-determinados. As taxas mais altas tendem a reduzir o consumo e o crédito, o que pode contribuir para o controle dos preços.


Câmbio, balança e investimentos


A projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2015 permaneceu em R$ 3,20 por dólar. Para o término de 2016, a previsão dos analistas para a taxa de câmbio ficou estável em R$ 3,30 por dólar.


A projeção para o resultado da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações) em 2015 caiu de US$ 3,10 bilhões para US$ 3 bilhões de resultado positivo. Para 2016, a previsão de superávit avançou de US$ 10 bilhões para US$ 10,35 bilhões.


Para este ano, a projeção de entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil caiu de US$ 67,5 bilhões para US$ 67 bilhões. Para 2016, a estimativa dos analistas para o aporte permaneceu em US$ 65 bilhões.


 (Fonte: G1)


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