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Falta de profissionais no mercado é tema da reunião da Câmara Setorial de Óticas

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Belo Horizonte não tem técnicos em ótica suficientes para atender a todos os estabelecimentos como exige a Vigilância Sanitária
 
A falta de técnicos em Ótica para atender aos requisitos da Vigilância Sanitária, que obriga cada loja do segmento em Belo Horizonte contratar um profissional em tempo integral, foi o principal tema da reunião da câmara setorial de óticas da CDL/BH, realizada nesta quinta-feira, 20 de março. Atualmente há aproximadamente 1200 óticas em Belo Horizonte, e cerca de 800 técnicos com diploma.
 
O presidente do Conselho Regional de Óptica e Optometria-MG, Fábio Rocha, esteve presente para relatar as alternativas que encontrou para a realização de cursos técnicos em Ótica na Capital, atendendo uma solicitação do grupo feita na última reunião. Rocha afirmou que encontrou algumas opções de instituições capazes de oferecer o curso, porém inviáveis devido ao custo elevado para as lojas. Uma delas informou que o valor seria de R$17 mil por aluno. Ele frisa que, a impressão que se tem é que as instituições estão aproveitando o momento da falta de técnicos no mercado em todo o país para cobrarem preços absurdos, dificultando mais ainda a formação de novos profissionais.   
 
Diante disso, o diretor da Câmara, Davidson Cardoso, afirmou que é necessário encontrar outras soluções. “Não estamos cumprindo as normas como gostaríamos, mas estamos comprometidos em resolver essa situação, por isso estamos aqui tentando resolver o problema”, disse. Uma sugestão seria firmar um termo de ajuste de conduta, para que a Vigilância Sanitária, ao fiscalizar uma loja sem um técnico em Ótica contratado, expedisse um alvará provisório, concedendo um prazo para que a empresa contratasse o profissional. Mas alguns empresários presentes relataram terem receio desse termo, já que não há profissionais disponíveis para contratação. 
 
Alexandre Alves, da Optical Center, lembrou que a CDL/BH ministrava o curso e propôs que ela voltasse a oferecê-lo, mas o gerente institucional da Entidade, Edilson Cruz, explicou que a CDL/BH não tem mais uma faculdade e que firmou uma parceria com os centros universitários UNA e Uni para dar continuidade à capacitação dos setores de comércio e serviços. No entanto, essas instituições não se interessaram em dar continuidade ao curso de Óticas, pois ele era deficitário. Cardoso completou afirmando que a carga horária do curso era muito extensa, por isso, muitos alunos o abandonavam pela metade, e propôs tentar reduzir esse tempo de dois anos com algum módulo a distância, por exemplo.  Rocha se propôs a estudar a proposta de reduzir a proposta para 6 meses.
 
Outra solução, apontada pelo empresário Regis Lobato, da Perfect Óculos, seria a Prefeitura e Vigilância Sanitária aceitarem que o técnico em ótica permaneça apenas por duas horas diárias em uma loja, com isso, cada técnico poderia atender até quatro estabelecimentos. Rocha se comprometeu a estudar a ideia também e levá-la junto à PBH.
 
Sugestão de participante: ao invés do técnico ficar o dia todo na ótica, ele ficar 2 horas, com isso ele pode atender 4 lojas. Fábio ficou de levar a proposta à Filadélfia, disse que apoia se isso for possível, legal. Vão tentar junto a prefeitura.
 
 

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