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Inflação oficial acumulada de janeiro a agosto é a maior desde 2003

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Índice de Preços ao Consumidor Amplo, considerado a inflação oficial do país, ficou em 0,22% em agosto, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse é o menor índice para o mês de agosto desde 2010, quando registrou 0,04%. Em julho, a taxa variou 0,62%.


No ano, de janeiro a agosto, o índice ficou em 7,06%, a maior taxa para o período desde 2003, quando chegou a 7,22%. Já em 12 meses, o IPCA acumula alta de 9,53%, ficando, mais uma vez, acima do teto da meta de inflação do Banco Central, de 6,5%.


Em agosto, na comparação com o mês anterior, entre tudo o que ficou mais barato, as passagens aéreas chamaram a atenção, já que seu preço sofreu redução de quase 25%. Os carros usados também tiveram valor reduzido (-1,03%). Todos esses itens integram o grupo de despesas com transporte, cuja variação passou de 0,15%, em julho, para -0,27% no mês seguinte.


Se por um lado viajar de avião e comprar carro ficou menos pesado, o custo com abastecimento dos veículos aumentou. O preço da gasolina subiu 0,67% e do etanol 0,60%. Consequentemente, a tarifa do ônibus urbano aumentou: 0,60%.


Os preços dos alimentos e das bebidas também diminuíram de julho para agosto (de 0,65% para -0,01%). Os destaques ficaram com a batata-inglesa (-14,75%), com o tomate (-12,88%) e com a cebola (-8,28%). Mas nem tudo ficou mais em conta. A farinha de mandioca, por exemplo, subiu 4,40% e o alho, 2,74%.


Os gastos com habitação não chegaram a ter variação negativa, mas sofreram uma forte desaceleração, de 1,52% para 0,29%. A energia elétrica, que desde março de 2014 vinha subindo, caiu 0,42%. De acordo com o IBGE, esse recuo foi reflexo da redução de PIS/COFINS na maioria das regiões pesquisadas. Dentro desse grupo, avançaram os preços de taxa de água e esgoto (1,07%) e mão de obra pequenos reparos (0,84%).


Entre os grupos de produtos e serviços pesquisados, foi educação, com 0,82%, que registrou a mais elevada taxa no índice do mês, reflexo do resultado apurado na coleta realizada em agosto, a fim de captar a realidade do segundo semestre do ano letivo. Os cursos regulares tiveram variação de 0,78%, enquanto os cursos diversos (informática, idioma, etc.) apresentaram alta de 1,62%.


Os gastos com educação foram os que sofreram o maior aumento de preços em agosto, 0,82%, "reflexo do resultado apurado na coleta realizada em agosto, a fim de captar a realidade do segundo semestre do ano letivo".


Por regiões


Entre todas as capitais pesquisadas pelo IBGE, a maior variação partiu de Curitiba (0,47%), onde os combustíveis ficaram bem mais caros. Na outra ponta está Brasília, puxada pelas passagens aéreas, que tiveram queda de 23,40%.


INPC

O IBGE também divulgou nesta quinta-feira o comportamento do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que também desacelerou, de 0,58% para 0,25%. No ano, o indicador acumula alta de 7,69% e nos últimos 12 meses, de 9,88%. Em agosto de 2014, o INPC foi de 0,18%.


Previsão do mercado


Os economistas do mercado financeiro estima que o feche o ano em 9,29%, de acordo com o mais recente boletim Focus, do Banco Central. Na previsão anterior, a taxa esperada, depois de duas quedas, era de 9,28%. Se confirmado, será o maior índice em 12 anos, ou seja, desde 2003 – quando somou 9,30%.


Em julho, o IPCA acumulado em 12 meses já estava em 9,56%, atingindo o maior valor desde novembro de 2003, quando ficou em 11,02%.


 


Fonte: G1


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