Notícias - 12 de março de 2019 Informalidade no mercado de trabalho cresce mais em estados de maior renda Apoio ao Comércio A informalidade no mercado de trabalho cresceu com mais força nos estados mais ricos entre 2016 e 2018. Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Distrito Federal e Minas Gerais registraram alta do trabalho informal acima da média nacional, de 1,8% no período. Rio Grande do Norte e Sergipe, estados com renda menor, completam o grupo. Entre os três estados que lideram as altas, a expansão do trabalho informal alcançou mais do que o dobro da média nacional, chegando a 4,7% (ES), 4,2% (SP) e 3,9% (RJ), segundo levantamento da consultoria Tendências. No total, os seis estados de maior renda tinham 16,8 milhões de trabalhadores na informalidade no ano passado ou 44,8% dos informais distribuídos por todo o Brasil. Em 2018, o país tinha 37,5 milhões de trabalhadores na informalidade de um total de 91,8 milhões de ocupados. Outro aspecto que vale ressaltar é que, embora a informalidade tenha piorado mais entre os estados com renda mais alta, os dados mostram que ela é um problema mais grave nos estados mais pobres do Norte e do Nordeste. Todos os estados com nível de informalidade acima da média nacional pertencem às duas regiões. A exceção é o Espírito Santo. No Brasil, 40,1% da população ocupada não pode contar com a carteira assinada ou um CNPJ. Esse percentual, porém, chega a 58,8% no Piauí e a 59,8% no Maranhão. O Pará é o estado com a situação mais grave: lá, 61,4% dos ocupados estão na informalidade. Para o Ibre-FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas), os estados mais pobres têm população menos escolarizada e menos setores produtivos, de modo que nem a lucratividade nem o custo do trabalho permitem uma maior formalização da mão de obra, a economia está gerando apenas empregos informais. Como a recuperação de empregos tem sido maior no Sudeste e no Sul, esses estados mais ricos acabam aumentando a informalidade. Já no Nordeste e no Norte, como o número de empregados não está variando tanto, essa composição muda menos. A preocupação desde o início da crise econômica com a alta da informalidade foi foco do Sul e do Sudeste. Em estados do Norte e do Nordeste, a economia é estruturalmente informal. O Maranhão é um caso típico. Antes da crise, o estado tinha informalidade próxima de 62%, que caiu um pouco entre 2016 e 2018, mas não porque as vagas formais cresceram. Na verdade, a recessão econômica teve efeitos tão severos que, no estado, a informalidade caiu num ritmo mais rápido do que a formalidade. É por isso, segundo FGV, que especialistas chamam esses estados de economias (e não mercados) informais. O estudo considera informais cinco perfis: o trabalhador do setor privado sem carteira (que exerce, por exemplo, atividade em um comércio); o conta-própria sem CNPJ (um ambulante ou vendedor de quentinha); o empregador sem CNPJ (dono de uma barraquinha de lanches); o doméstico sem carteira; e o trabalhador familiar auxiliar. Entre os estados com maior informalidade, chama também a atenção o quanto a participação do setor privado na economia é inferior à da administração pública —algo que preocupa em um contexto de maior fragilidade fiscal e necessidade de ajustes. Além disso, indica o estudo, o percentual de trabalhadores no setor privado com carteira de trabalho é muito inferior ao dos estados mais ricos. Fonte: Folha de São Paulo Publicações similares Apoio ao Comércio 10 de outubro de 2024 Última chance para motociclistas realizarem curso de pilotagem defensiva gratuitamente em 2024 Aulas serão realizadas até 30 de novembro e as vagas são limitadas. Na capacitação serão ensinadas … Apoio ao Comércio 10 de outubro de 2024 Última chance para motociclistas realizarem curso de pilotagem defensiva gratuitamente em 2024 Aulas serão realizadas até 30 de novembro e as vagas são limitadas. Na capacitação serão ensinadas … Apoio ao Comércio 10 de outubro de 2024 Comércio de BH poderá funcionar no próximo sábado, 12, feriado de Nossa Senhora Aparecida A Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte – CDL/BH informa que o comércio de Belo … Apoio ao Comércio 8 de outubro de 2024 Compras de última hora, busca por preço justo e ida às lojas físicas marcam Dia das Crianças em BH Segundo pesquisa da CDL/BH, a movimentação às vésperas da data promete ser grande no comércio da …