Notícias - 4 de outubro de 2016 Juros do cheque especial chegam a 321% ao ano e batem novo recorde Apoio ao Comércio Os juros do cheque especial bateram novo recorde. As famílias que ficam no vermelho têm de arcar com uma taxa de 321,1% ao ano: é a maior taxa desde que o Banco Central passou a registrar os dados em 1994. De acordo com os dados do BC, o custo dessa modalidade de crédito subiu 2,7 ponto percentual no mês de agosto. A alta ocorreu apesar da queda geral das taxas de juros para as famílias. Em média, os bancos cobram 41,9% ao ano em financiamentos de todos os tipos para pessoas físicas, um patamar 0,2 ponto percentual menor que no mês anterior. Outra taxa de juros alta é a do rotativo do cartão de crédito. Em agosto, na comparação com o mês anterior, houve alta de 3,5 pontos percentuais, para 475,2% ao ano. Neste ano, essa taxa já subiu 43,8 pontos percentuais. O rotativo é o crédito tomado pelo consumidor quando paga menos que o valor integral da fatura do cartão. A taxa média das compras pagas com juros, do parcelamento da fatura do cartão de crédito e dos saques parcelados, subiu 0,8 ponto percentual e ficou em 152,2% ao ano. A taxa do crédito pessoal aumentou 0,1 ponto percentual para 132,3% ao ano. Já a do consignado (com desconto em folha de pagamento) também subiu 0,1 ponto percentual para 29,3% ao ano. Já a taxa média de juros cobrada das famílias caiu 0,1 ponto percentual, de julho para agosto, quando ficou em 71,9% ao ano. A inadimplência do crédito, considerados atrasos acima de 90 dias, para pessoas físicas ficou estável em 6,2%. Esses dados são do crédito livre em que os bancos têm autonomia para aplicar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros. A recessão econômica afetou o crédito para empresas no Brasil. O volume de empréstimos para pessoas jurídicas caiu 0,6% em agosto. Há uma queda generalizada em várias modalidades como capital de giro, desconto de duplicata, cheque especial e até financiamento às exportações. As informações foram divulgadas há pouco pelo Banco Central. A taxa de inadimplência das empresas ficou inalterada em 5,2%. A taxa média de juros — cobrada das pessoas jurídicas — ficou em 30,7% ao ano, alta de 0,3 ponto percentual em relação a julho. Fonte: O Globo – Editado Publicações similares Apoio ao Comércio 18 de agosto de 2025 CDL/BH e Defensoria Pública disponibilizam vagas de emprego para pessoas em vulnerabilidade econômica e social Objetivo é conectar as oportunidades de trabalho disponíveis no setor de comércio e serviços aos cidadãos … Apoio ao Comércio 18 de agosto de 2025 Comércio comemora a sanção da Lei Municipal de Liberdade Econômica CDL/BH acompanhou a votação e mobilizou os vereadores para garantir a aprovação do Projeto de Lei A … Apoio ao Comércio 8 de agosto de 2025 Dia dos Pais em BH terá lojas cheias às vésperas da data e almoço em família Gastos com presentes e comemoração devem ficar em torno de R$ 500 A celebração do Dia … Apoio ao Comércio 28 de julho de 2025 Circuito Liberdade ganha nova atração Galeria Rampa, do Ponto Cultural CDL, inaugura o painel “Grande balcão belo-horizontino”, uma homenagem ao comércio, …