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Lâmpada incandescente tem comercialização proibida

Apoio ao Comércio


Desde 2010, com a publicação da Portaria Interministerial – Nº 1007, elaborada em conjunto entre os Ministérios de Minas e Energia; Ciência, Tecnologia e Inovação e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, iniciou-se o objetivo de normatizar, gradativamente, a eficiência luminosa das lâmpadas comercializadas no Brasil.


Ocorre que desde primeiro de julho deste ano, o Governo Brasileiro proibiu as lojas de comercializarem lâmpadas incandescentes em território nacional, sendo que a recente decisão abrange as lâmpadas de 60 watts (W) de potência.


Como já havia sido proibida a comercialização das incandescentes de 100 W e 150 W, a previsão é que a utilização e vendas das lâmpadas com este tipo de filamento sejam extintas em todo o país, tendenciada a acontecer até junho de 2017, já que as demais potências serão impactadas pela medida.


O intuito de retirar as incandescentes do mercado é bem simples de entender, já que este tipo de lâmpada, conforme especialistas, oferece baixa eficiência energética. Para se compreender melhor este aspecto negativo das incandescentes é estimado que apenas 5% a 10% da energia gasta para o seu funcionamento é revertida em iluminação (luz), os outros noventa por cento é desperdiçado em forma de calor.


Além de sua ineficiência luminosa sua durabilidade é outro ponto que deixa a desejar. Estudos indicam que incandescentes duram apenas duas mil horas.


Com o desaparecimento das incandescentes é previsto que haja a substituição para o uso das lâmpadas de LED. A troca se traduz em vantagem em diversos quesitos.


Fazendo uma comparação entre os dois tipos de lâmpadas, especialistas acreditam ser evidentes os benefícios tanto no bolso quanto para o meio ambiente. Uma lâmpada LED de 10 W iluminaria em igualdade com uma incandescente de 60 W, porém, enquanto a primeira duraria por 25 mil horas acesa, a segunda não ultrapassaria das 02 mil.


A conveniência pela utilização das lâmpadas de LED não para por aí, uma vez que elas são produzidas com materiais recicláveis o que proporciona menor perda de energia em forma de calor, ademais, elas podem atingir, ao ano, economia de 324 Quilowatts-hora.




Molise Andrade e Ricardo Capanema.



 

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