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Leia o artigo escrito pelo presidente da CDL/BH: “O preço do autoritarismo”

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Belo Horizonte é uma cidade que depende do comércio e dos serviços para crescer e se desenvolver. O setor é responsável por 72% do PIB da nossa cidade e por mais de um milhão de empregos diretos.

Nossa culinária inigualável, os bares sempre agitados, as lojas com produtos únicos e variados, a moda inovadora e criativa giram nossa economia e atraem turistas de todas as partes do Brasil e do mundo. Mas neste ano, infelizmente, a pandemia do novo coronavírus fez o comércio mundial parar.

Belo Horizonte, por óbvio, não escapou. Sempre soubemos e defendemos que a saúde está acima de tudo. Não hesitamos em fechar o comércio para cuidar da saúde, fazendo de tudo para salvar vidas, manter empregos e preservar a sanidade de nossos negócios —apesar de todos os obstáculos colocados pelos governantes de plantão. 

Nenhuma cidade, porém, vive uma situação tão inusitada e inexplicável como Belo Horizonte. São mais de quatro meses de fechamento do comércio sem nenhuma lógica nem critério técnico.

Para efeito de comparação, São Paulo e Manaus, duas metrópoles com comércio forte e com uma epidemia muito mais letal, firmaram protocolos muito mais sólidos, responsáveis e efetivos de reabertura. Nós, dirigentes do comércio, não somos irresponsáveis nem insensíveis ao drama provocado pelo coronavírus.

Cada vida conta demais e cada perda traz sofrimento inestimável para familiares e amigos. Não queremos liberar geral, sem controle nem responsabilidade, tanto que desde o início da pandemia tivemos várias inicitivas voltadas para preservar a saúde das pessoas.

Investimos em informação, campanhas educativas e protocolos de segurança. Não defendemos a volta de aglomerações nem de festas populares. Mas os comerciantes precisam voltar a trabalhar. Não é possível ignorar que  o comércio belo-horizontino perdeu mais de 70% de seu faturamento. E a principal causa desse fechamento é o não cumprimento da promessa feita pelo prefeito de abertura de novos leitos.

Essa promessa foi feita há mais de dois meses. Belo Horizonte já perdeu mais de sete mil empresas e quase 100 mil trabalhadores já perderam seus empregos e o sustento de suas famílias.            

Como a prefeitura não faz sua parte, não constrói leitos de UTI nem oferece um transporte público eficiente, é mais fácil tentar nomear inocentes como vilões. Mas não vamos vestir essa fantasia de vilão, porque ela não nos cabe. E não vamos deixar que o prefeito vista um traje de herói que lhe é inadequado em todos os sentidos. Principalmente em se tratando de uma pessoa conhecida pelo seu autoritarismo e pela falta de diálogo.    

É inaceitável que os representantes do comércio sejam retirados dos fóruns de discussão da prefeitura sobre a reabertura. Os dirigentes lojistas são quem mais entendem do setor e os mais atingidos pela crise.

Estamos indignados com a postura da prefeitura. É inaceitável que burocratas cuidem de protocolos de reabertura de um setor fundamental, que desconhecem totalmente.

Com sua ação autoritária e política, o prefeito está olhando para a próxima eleição e virando as costas para o principal setor da economia da cidade. Belo Horizonte vai se lembrar disso por muito tempo.

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