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Mercado financeiro prevê retração de 3% para o PIB em 2015

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Segundo o Banco Central a expectativa para o PIB era de uma contração um pouco menor neste ano: de 2,97%. Se confirmada a contração de 3% neste ano, será o pior resultado em 25 anos, ou seja, desde 1990 – quando foi registrada uma queda de 4,35%.


Para 2016, os economistas das instituições financeiras aumentaram de 1,2% para 1,22% a expectativa de contração na economia do país. No início de 2015, a previsão era de uma expansão de 1,8% no ano que vem.


Se a previsão se concretizar, será a primeira vez que o país registra dois anos seguidos de contração na economia – a série histórica oficial, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tem início em 1948.


O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira. Na semana passada, a "prévia" do PIB do BC indicou uma contração de 2,99% até agosto.


No fim de agosto, o IBGE informou que a economia brasileira registrou retração de 1,9% no segundo trimestre de 2015 em relação aos três meses anteriores, e o país entrou na chamada "recessão técnica", que ocorre quando a economia registra dois trimestres seguidos de queda. De janeiro a março deste ano, o PIB teve baixa de 0,7% (dado revisado).


Ao mesmo tempo, o mercado financeiro também passou a estimar mais inflação para este ano e, também, para 2016. Para 2015, a expectativa é que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial, feche o ano em 9,75% – na semana anterior, a taxa esperada era de 9,70%. Se confirmada a estimativa, representará o maior índice em 13 anos, ou seja, desde 2002 – quando somou 12,53%.


Essa foi a quinta alta seguida no indicador. O BC informou recentemente que estima um IPCA de 9,5% para este ano. Segundo o Banco Central, a alta do dólar e, principalmente, dos preços administrados (como telefonia, água, energia, combustíveis e tarifas de ônibus, entre outros) pressiona os preços em 2015. Além disso, a inflação de serviços, impulsionada pelos ganhos reais de salários, segue elevada. Para 2016, a expectativa de inflação de 6,05% para 6,12% na última semana. Foi a 11ª alta seguida do indicador que continua se distanciando da meta central de 4,5% fixada para o ano que vem. Pelo sistema que vigora no Brasil, a meta central para 2015 e 2016 é de 4,5%, mas, com o intervalo de tolerância existente, o IPCA pode oscilar entre 2,5% e 6,5%, sem que a meta seja formalmente descumprida. Com isso, a inflação deverá superar o teto do sistema de metas em 2015, algo que não acontece desde 2003.




Fonte: G1


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