Notícias - 17 de novembro de 2015 Mercado prevê inflação acima de 10% em 2015 pela 1ª vez Apoio ao Comércio A inflação deve passar dos 10% este ano, segundo estimativa do Banco Central por meio do relatório de mercado, também conhecido como Focus. É fruto de pesquisa com mais de 100 instituições financeiras. A expectativa é que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial, feche o ano em 10,04%. Na semana anterior, a taxa esperada era de 9,99%. Se confirmada a previsão, representará o maior índice em 13 anos, ou seja, desde 2002 – quando ficou em 12,53%. Essa foi a nona alta seguida no indicador. O BC informou, no fim de setembro, que estima um IPCA de 9,5% para este ano. Segundo economistas, a alta do dólar e, principalmente, dos preços administrados (como telefonia, água, energia, combustíveis e tarifas de ônibus, entre outros) pressiona os preços em 2015. Além disso, a inflação de serviços ainda segue pressionando os preços. Para 2016, os economistas das instituições financeiras elevaram sua expectativa de inflação de 6,47% para 6,5% na última semana – no limite da meta de inflação para o ano que vem. Foi a 15ª alta seguida do indicador que continua se distanciando da meta central de 4,5% fixada para o ano que vem. Pelo sistema que vigora no Brasil, a meta central para 2015 e 2016 é de 4,5%, mas, com o intervalo de tolerância existente, o IPCA pode oscilar entre 2,5% e 6,5%, sem que a meta seja formalmente descumprida. Com isso, a inflação deverá superar o teto do sistema de metas em 2015, algo que não acontece desde 2003. Recentemente, o BC admitiu que não conseguirá trazer o IPCA para a meta central de 4,5% no próximo ano. Segundo a autoridade monetária, isso será possível somente em 2017. Na semana passada, o Banco Central, informou que, apesar da desistência da autoridade monetária de trazer o IPCA para 4,5% em 2016, ele permanecerá dentro da banda do sistema de metas, ou seja, abaixo de 6,5%. Contração de 2% para o PIB de 2016 Para o PIB deste ano, o mercado financeiro manteve a estimativa de retração de 3,10%. Se confirmado, será o pior resultado em 25 anos, ou seja, desde 1990 – quando foi registrada uma queda de 4,35%. Para 2016, os economistas das instituições financeiras aumentaram de 1,90% para 2% a expectativa de contração na economia do país. Esta foi a sexta queda seguida na previsão do mercado para o PIB do próximo ano. Se a previsão se concretizar, será a primeira vez que o país registra dois anos seguidos de contração na economia – a série histórica oficial, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tem início em 1948. O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira. No mês passado, a "prévia" do PIB do BC indicou uma contração de 2,99% até agosto. No fim de agosto, o IBGE informou que a economia brasileira registrou retração de 1,9% no segundo trimestre de 2015 em relação aos três meses anteriores, e o país entrou na chamada "recessão técnica", que ocorre quando a economia registra dois trimestres seguidos de queda. De janeiro a março deste ano, o PIB teve baixa de 0,7%. Taxa de juros Após o Banco Central ter mantido os juros estáveis em 14,25% em outubro, o maior patamar em nove anos, o mercado manteve a estimativa de que não devem ocorrer novos aumentos de juros em 2015. Para o fim de 2016, a estimativa permaneceu em 13,25% ao ano – o que pressupõe redução da taxa Selic ao longo do ano que vem. A taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para tentar conter pressões inflacionárias. Pelo sistema de metas de inflação brasileiro, a instituição tem de calibrar os juros para atingir objetivos pré-determinados. As taxas mais altas tendem a reduzir o consumo e o crédito, o que pode contribuir para o controle dos preços. Fonte: Alexandro Martello – G1 e Banco Central Publicações similares Apoio ao Comércio 8 de outubro de 2024 Compras de última hora, busca por preço justo e ida às lojas físicas marcam Dia das Crianças em BH Segundo pesquisa da CDL/BH, a movimentação às vésperas da data promete ser grande no comércio da … Apoio ao Comércio 26 de março de 2024 APÓS 10 ANOS, VAREJO DE BELO HORIZONTE TEM O MELHOR MÊS DE JANEIRO Depois de uma década de recuo e períodos de crescimento tímido, setor reage positivamente às mudanças … Apoio ao Comércio 19 de março de 2024 INTENÇÕES DE VENDAS PARA A PÁSCOA DE 2024 Buscando entender a expectativa dos lojistas de Belo Horizonte em relação às vendas para a páscoa, … Apoio ao Comércio 14 de março de 2024 CONHEÇA O DEPARTAMENTO DE ASSISTÊNCIA AO CONSUMIDOR (DEACON) DA CDL/BH A CDL/BH em 1988, de forma pioneira, antecipando-se ao Código de Defesa do Consumidor e criou …