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Mercado prevê juro de 1 dígito ao final de 2017

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Foram reduzidas as estimativas para a taxa básica de juros e já preveem Selic de um dígito, ou seja, abaixo de 10%, ao final de 2017. De acordo com o mais recente relatório Focus, divulgado nesta segunda-feira (16) pelo Banco Central, os analistas apostam em uma Selic de 9,75% no fim deste ano.


 


A nova previsão para os juros ocorre após a decisão do Comite de Política Monetária (Copom), que na quarta passada (11) cortou a Selic em 0,75 ponto percentual, para 13% ao ano. Foi a terceira redução seguida.


 


Portanto, reforça a expectativa de que o BC continuará o processo de corte de juros neste ano, tendo em vista a desaceleração da inflação nos últimos meses e a necessidade de facilitar o acesso ao crédito para reaquecer a economia do país, que continua sofrendo com a recessão econômica e o aumento do desemprego.


 


No relatório Focus anterior a este, produzido antes do anúncio do corte de 0,75 p.p., a previsão dos economistas era de uma Selic de 10,25% ao final de 2017.


 


Para o próximo ano, o mercado prevê uma estabilização da taxa e a previsão é que ela encerre 2018 em 9,50% ao ano.


 


 


Além disso, também foi reduzida a previsão para o IPCA, a inflação oficial do país: de 4,81% para 4,80% ao final de 2017. Apesar da queda, esse índice ainda está acima do centro da meta de inflação que precisa ser perseguida pelo BC, que é de 4,5% neste ano.


Pela vigésima quinta semana consecutiva, o boletim, que reúne as previsões dos economistas ouvidos pelo Banco Central, manteve em 4,50% a inflação prevista para 2018. 


 


Na quarta-feira (11), o IBGE divulgou que o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), a inflação oficial do país, fechou 2016 em 6,29%, dentro da banda de tolerância para a meta. A meta fixada pelo BC era de 4,50% ao ano, com uma tolerância de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.


 


Para o Produto Interno Bruto (PIB) foi mantida a previsão de um leve crescimento de 0,5% para a economia em 2017. Já para 2018, a previsão de alta do PIB caiu de 2,30% para 2,20%.


 


Fonte: Exame – Editado


 


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