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Mercado sobe estimativa de inflação para 2016 e vê retração maior do PIB

Apoio ao Comércio

Segundo dados do relatório Focus do Banco Central, para 2016, a expectativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, subiu de 7,56% para 7,61%, o sétimo aumento seguido. Com isso, permanece acima do teto de 6,5% do sistema de metas do ano que vem e bem distante do objetivo central de 4,5%.


 


Para 2017, a estimativa do mercado financeiro para a inflação permaneceu estável em 6%. Com isso, segue distante da meta central de 4,5% do ano que vem e continua exatamente no teto de 6% do regime de metas para o período.


 


O IPCA ganhou força no início de 2016, chegando a 1,27% em janeiro – maior taxa mensal para janeiro desde 2003, quando atingiu 2,25%. Em 12 meses, o indicador acumula alta de 10,71%.


 


O aumento das expectativas para a inflação aconteceu com mais intensidade após o Banco Central manter a taxa básica de juros estável em 14,25% ao ano – o maior patamar em quase dez anos – em meados de janeiro.


 


A autoridade monetária tem informado que buscará "circunscrever" o IPCA aos limites estabelecidos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em 2016 (ou seja, trazer a taxa para até 6,5%) e, também, fazer convergir a inflação para a meta de 4,5%, em 2017. 


 


Produto Interno Bruto


 


Para o PIB de 2016, o banco central passou a prever uma contração de 3,33% na semana passada, contra uma retração de 3,21% estimada na semana anterior. 


 


Para o comportamento do PIB em 2017, os economistas das instituições financeiras mostraram mais pessimismo e baixaram a previsão de crescimento de 0,6% para 0,59% na semana passada – também na quarta queda consecutiva da previsão.


 


O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira.


 


Recentemente, o Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou a piora de suas estimativas e passou a prever uma contração de 3,5% para o PIB brasileiro neste ano e um crescimento zero para 2017.


 


Taxa de juros


 


O mercado financeiro manteve sua estimativa para a taxa básica da economia no final deste ano em 14,25% ao ano – atual patamar da taxa Selic. Já para o fechamento de 2017, a estimativa para a taxa de juros subiu de 12,50% para 12,75% ao ano – o que pressupõe queda menor dos juros no ano que vem.


 


A taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para tentar conter pressões inflacionárias. Pelo sistema de metas de inflação brasileiro, a instituição tem de calibrar os juros para atingir objetivos pré-determinados. As taxas mais altas tendem a reduzir o consumo e o crédito, o que pode contribuir para o controle dos preços.


 


Câmbio, balança e investimentos


 


A projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2016 subiu de R$ 4,35 para R$ 4,38. Para o fechamento de 2017, a previsão dos economistas para o dólar permaneceu em R$ 4,40.


 


A projeção para o resultado da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações) em 2016 recuou de US$ 36,35 bilhões para US$ 36,10 bilhões de resultado positivo. Para o próximo ano, a previsão de superávit ficou estável em US$ 39,3 bilhões.


 


Para 2016, a projeção de entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil ficou inalterada em US$ 55 bilhões e, para 2017, a estimativa dos analistas permaneceu em US$ 60 bilhões.


 


Fonte: G1


 


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