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Para 58% dos empresários de varejo e serviços, 2017 será um ano melhor na economia

Apoio ao Comércio

Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) com empresários do varejo e prestadores de serviços das 27 capitais e do interior do Brasil mostra que ao menos parte dos entrevistados está otimista com relação às expectativas para 2017: para 58,4% a economia será melhor neste ano do que em 2016.


 


Apenas 8,4% acreditam que a conjuntura econômica ficará pior e, entre estes, 39,7% afirmam que uma das principais consequências será a dificuldade em economizar e fazer reserva financeira ou capital de giro. 32,4% afirmam que farão menos compras e outros 32,4% vão deixar de comprar coisas que a empresa não precisa porque terão menos dinheiro e 26,5% acreditam que será mais difícil manter as contas em dia.


 


Para superar os problemas decorrentes da crise econômica do país que persistirem em 2017, 28,7% das empresas pretendem pagar mais coisas à vista, 25,5% farão pesquisas de preço e 24,1% irão negociar e pedir mais descontos na hora das compras. Na lista dos problemas mais importantes para serem resolvidos em 2017 na opinião dos empresários se destacam: crise econômica (61,9%), corrupção (60,5%), violência (51,6%) e inflação (47,8%).


 


Mesmo com a maioria acreditando que o ano será melhor do que o anterior, ainda há 36,7% que temem que o país não consiga sair da crise. Esse é o temor mais citado pelos entrevistados. Em seguida, aparece o medo de ter que fechar a empresa (18,6%), ser vítima de algum tipo de violência (15,6%) e não conseguir pagar as dívidas (13,5%).


 


 


Um terço dos empresários pretende ampliar seus negócios em 2017


 


Em relação à própria empresa, 58,4% dos entrevistados estão animados para concretizar seus projetos e 27,4% estão sem expectativas, positivas ou negativas. Há ainda 8,8% que se dizem desanimados com tudo. Para 2017, 29,1% dos empresários afirmam não ter algum projeto específico, mas têm a esperança de que coisas boas acontecerão. Cerca de 27,6% pretendem ampliar o negócio e 20,9% lançar novos produtos ou serviços.


 


Questionados sobre suas intenções para este novo ano, 17,0% afirmaram que comprarão equipamentos, 9,2% pretendem fazer aplicações periódicas de investimentos, seja na poupança ou outras opções como renda fixa e CDB e 5,0% pretendem financiar um automóvel, seja carro ou moto.


 


 


 


Retrospectiva 2016: vendas ruins e aumento dos custos


 


De acordo com a pesquisa, os empresários avaliam 2016 como pior do que o ano anterior: para 62,3% dos empresários de varejo e serviços, ao longo de 2016 as condições gerais da economia pioraram na comparação com 2015, enquanto 26,3% opinaram que as condições nem melhoraram nem pioraram e apenas 9,4% notaram alguma melhora.


 


Quanto à situação financeira da própria empresa, 48,3% acha que piorou e 14,7% afirmam que a situação melhorou. Entre estes, os principais motivos citados foram o aumento do volume de vendas (48,8%) e o aumento da carteira de clientes (37,2%).


 


Já entre as empresas que afirmam que a situação da empresa piorou, os principais motivos foram os resultados ruins das vendas (63,5%) e o aumento dos custos, que resultaram em diminuição da margem de lucro para não perder vendas (29,0%).


 


Seis em cada dez empresários (60,2%) conseguiram manter as contas em dia em 2016, mas 22,1% ficaram com muitos compromissos no vermelho, 17,3% tiveram que reduzir o mix de serviços e produtos e 6,4% acabaram sendo registradas em órgãos de proteção ao crédito. O levantamento mostra uma redução de nove pontos percentuais no número de empresas que conseguiram fazer uma reserva financeira entre 2015 e 2016, que passou de 20,9% para 11,6%.


 


 


 


48% das empresas fizeram cortes ou ajustes no orçamento em 2016


 


Seis em cada dez empresários (59,6%) acreditam que as demais empresas de seu segmento estão em condições semelhantes à sua. Quase a metade (48,1%) das empresas teve que fazer cortes ou ajustes no orçamento de 2016 e entre as principais medidas tomadas estão a demissão de funcionários (59,2%), corte na conta de telefone fixo ou celular (34,9%) e na conta de luz e/ou água (26,8%).


 


Entre as empresas que tiveram que demitir, a média foi de 2,5 funcionários. Outros 6% afirmam que ainda terão que demitir funcionários em 2017 e 18% ainda não se decidiram. Para realizar as atividades da empresa com uma quantidade menor de funcionários, 26,3% das empresas redistribuíram as atividades entre os outros membros da equipe. 25,0% afirmaram que houve redução da demanda de trabalho, e que não foi necessário redistribuir.


 


 


 


28% dos empresários adiaram os planos que tinham em 2016


 


Apenas 16,7% dos empresários conseguiram realizar todos os planos que tinham para 2016 e 27,4% realizaram parcialmente. Porém, 15,0% afirmam ter adiado os planos para 2017 e outros 12,8% por tempo indeterminado. Entre os projetos que as empresas conseguiram realizar, o ranking permaneceu igual ao da pesquisa de 2015: a compra de equipamentos (29,6%), o pagamento de dívidas (27,1%), o aumento das vendas (21,8%) e a realização de uma grande reforma (20,4%).


 


Entre os projetos que as empresas não conseguiram realizar, os destaques são não ter conseguido aumentar as vendas (38,4%), fazer uma grande reforma (30,0%), comprar equipamentos (21,2%) e ampliar a equipe de funcionários (17,2%). Os motivos alegados pelas empresas que não conseguiram realizar seus planos foram falta de recursos financeiros próprios (33,6%), a insegurança em gastar dinheiro e acabar não conseguindo pagar (30,7%) e o preço das coisas (22,1%) e dos juros de financiamentos (20,1%) terem ficado muito altos.


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