Notícias - 21 de julho de 2022 Para CDL/BH, criação de camelódromos na cidade pode prejudicar comércio formal Apoio ao Comércio A CDL/BH enviou nesta quinta-feira, 21, ofício ao prefeito da capital mineira, Fuad Noman, se posicionando contra a possível criação de camelódromos na capital mineira. Apesar de reconhecer o esforço da administração municipal em possibilitar o diálogo entre os representantes dos camelôs e a Secretaria Municipal de Política Urbana, por meio da Gerência do Centro de Comércio Popular, a entidade acredita que a criação desse espaço irá prejudicar diretamente os lojistas regulamentados. No documento, a entidade afirma que os comerciantes e lojistas são devidamente regulamentados e regularizados junto às normas da Prefeitura e também arcam com uma alta carga tributária e impostos exorbitantes. “Somos contrários à possível criação de camelódromos na cidade, hipótese admitida pela Prefeitura em nota publicada na imprensa nesta quinta-feira, 21, bem como qualquer possibilidade de retorno às ruas”, posiciona-se. A entidade destacou ainda que a medida, além de ser contrária à legislação, penaliza a cidade e, principalmente, os comerciantes. “Como todos sabem, o comércio foi o setor mais impactado pela pandemia. Belo Horizonte foi a cidade onde as lojas ficaram fechadas por mais tempo. O coração da nossa economia está no setor de comércio e serviços, responsável por mais de 70% do nosso Produto Interno Bruto (PIB)”, destaca um trecho do documento. De acordo com a CDL/BH, a presença de ambulantes e camelôs nas ruas gera um ambiente de concorrência desleal, no qual empregos podem ser perdidos, mercadorias sem procedência entram no mercado e concorrem com produtos licenciados. “Além disso, este tipo de ocupação irregular agride a paisagem urbana, prejudica a mobilidade das pessoas, provoca sensação de insegurança, causa perda de receitas para o município e incentiva a informalidade”, afirma o ofício assinado pelo presidente da entidade, Marcelo de Souza e Silva. Apoio aos microempreendedores No ofício enviado à administração municipal, a CDL/BH destacou ações que contribuem para a formalização dos microempreendedores da capital, como o programa SOU MEI, criado pela entidade em parceria com o Sebrae Minas, e que oferece exclusivamente para esses profissionais uma série de benefícios como planos de saúde, crédito mais barato, assessoria jurídica e tributária, entre outros. O programa é um incentivo para que pequenos empreendedores possam sair da informalidade. O acesso ao programa possui um investimento mensal de R$ 38. A entidade colocou-se à disposição da Prefeitura para contribuir com ações e sugestões para o desenvolvimento econômico e social da cidade. Também solicitou participação nas deliberações da possível criação dos camelódromos com o objetivo de construir possibilidades em que o comércio formal de Belo Horizonte não seja afetado. Publicações similares Apoio ao Comércio 26 de março de 2024 APÓS 10 ANOS, VAREJO DE BELO HORIZONTE TEM O MELHOR MÊS DE JANEIRO Depois de uma década de recuo e períodos de crescimento tímido, setor reage positivamente às mudanças … Apoio ao Comércio 19 de março de 2024 INTENÇÕES DE VENDAS PARA A PÁSCOA DE 2024 Buscando entender a expectativa dos lojistas de Belo Horizonte em relação às vendas para a páscoa, … Apoio ao Comércio 14 de março de 2024 CONHEÇA O DEPARTAMENTO DE ASSISTÊNCIA AO CONSUMIDOR (DEACON) DA CDL/BH A CDL/BH em 1988, de forma pioneira, antecipando-se ao Código de Defesa do Consumidor e criou … Apoio ao Comércio 26 de janeiro de 2024 EMPRESÁRIO: VOCÊ SOFREU PREJUIZOS COM A CHUVA? SAIBA O QUE FAZER SE O SEU NEGÓCIO FOI ATINGIDO PELAS CHUVAS Após as enchentes, os empresários atingidos podem buscar apoio como: Registro de Ocorrência junto à Defesa …