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PÁSCOA 2024: OVOS DE CHOCOLATE PERDEM O POSTO DE CAMPEÕES DE VENDAS 

Notícias gerais

Levantamento da CDL/BH mostra que bombons e barras devem ter maior saída. Expectativa é que o tíquete médio seja de R$ 74

Os tradicionais ovos de chocolate devem perder o status de “campeões de vendas” nesta Páscoa. De acordo com sondagem da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), realizada entre os dias 19 de fevereiro e 05 de março com 150 comerciantes especializados em chocolates e confeitaria, neste ano, as barras e as trufas vão representar 40,7% dos itens doces com maior saída. Na sequência aparecem as barras de chocolate industrializadas, com 24%. Os ovos artesanais correspondem a 18,7% e os industrializados a 16,7%. 

“A Páscoa é a primeira data comemorativa do ano em que as famílias se reúnem para celebrar e almoçar. Como, geralmente, são famílias numerosas, comprar muitos ovos de chocolate pode pesar no orçamento, já que os ovos estão mais caros, por isso, muitos optam por bombons e barras. Contudo, o ovo tem um significado tradicional e fraterno. Para muitos, especialmente para famílias com crianças, ele continua na lista”, avalia o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva. 

Outros itens que também aparecem na lista de grande saída são:

  • Peixes e frutos do mar: 20%
  • Bolos ou tortas: 12%
  • Barras de chocolates artesanais: 10,7%
  • Bombons e trufas artesanais: 10,7%

Na visão dos lojistas, os consumidores vão investir R$ 37 por produto. Como a expectativa é que sejam adquiridos, em média, dois itens, o tíquete deverá ser de R$ 74. Entretanto, ainda que a perspectiva de tíquete médio para este ano seja menor que a de 2023 (R$ 50,55 por produto – aquisição de dois itens), 10,7% esperam que os gastos dos consumidores com a data aumentem em relação ao ano anterior. Já 56,7% acham que será igual e para 32,7% o desembolso será menor. 

“O levantamento também nos mostrou que 38% dos comerciantes esperam que as vendas sejam melhores ou muito melhores que as do ano anterior. Já 43,3% acreditam que será igual. Isso significa que o varejo, a cada data comemorativa, recupera um pouco mais sua confiança e estabilidade, ainda que as formas de consumo tenham mudado bastante”, analisa o presidente da CDL/BH.  Dos entrevistados, 16% disseram que as vendas poderão ser piores que em 2023 e 2,7%, muito pior. 

Pagamento

Os lojistas entrevistados acreditam que os consumidores vão optar pelas seguintes formas de pagamento:

  • À vista no cartão de crédito: 49,3%
  • Cartão de débito: 27,3%
  • PIX: 20%
  • Parcelado no cartão de crédito: 3,3% (média de três parcelas)

Menos pesquisa de preço

Para a Páscoa deste ano, os consumidores não estão realizando pesquisa de preços. De acordo com a sondagem da CDL/BH, 52,7% dos comerciantes relatam baixa frequência e 23,3%, uma busca razoável. No ano anterior, os relatos foram de alta pesquisa (14,9%), razoável (48%) e (35,6%).

“Os belo-horizontinos estão pesquisando menos nas lojas físicas, pois transferiram este hábito para a internet. Ou seja, ele faz a sua busca nos sites e finaliza na loja. Isso tem reduzido o número de clientes pechinchando nos estabelecimentos. Mas a compra final na loja física, especialmente de itens delicados como chocolate, continua muito forte”, explica a economista da CDL/BH, Ana Paula Bastos.  

Bolso do lojista

Em relação aos preços praticados pelos fornecedores, 50,7% disseram que ficaram estáveis e 42,7% que aumentaram. Nos extremos, para 2% reduziram/reduziram muito e para 4,7%, aumentaram muito. 

Para atender a demanda de Páscoa, 62,7% dos entrevistados afirmam que vão manter o mesmo volume de estoque do ano anterior e 19,3% vão aumentar. Em contrapartida, 16% terão um estoque menor e 2%, muito menor. 

Os lojistas estão empenhados em vender na data. Para isso, vão investir em estratégias como divulgação dos produtos (77,3%) – especialmente no boca a boca (74,7%); Instagram (63,3%); Decoração da vitrine (44,3%); Whatsapp (37,3%); Site da empresa (7,3%) e Facebook (4%) – variedade de produtos (44,7%), decoração da loja (18%), facilidade de pagamento (14,7%) e atendimento de qualidade (14%).

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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