Notícias - 7 de novembro de 2019 Pequenos empresários pretendem investir nos próximos meses Apoio ao Comércio Cerca de 40% dos micro e pequenos empresários que atuam no varejo e no setor de serviços pretendem investir em seus negócios nos próximos três meses. Embora o resultado seja positivo, 37% não planejam fazer nenhum tipo de melhoria em sua empresa e 22% não sabem ainda se devem realizar investimentos. Os dados são do Indicador de Demanda por Crédito e Investimento, calculado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas – CNDL e pelo SPC Brasil. Entre os que disseram que vão investir, 54% mencionaram que a finalidade será o aumento das vendas. Outros 35% buscam atender ao crescimento da demanda e 23% desejam adaptar o negócio a uma nova tecnologia. Para isso, 30% afirmam que os recursos devem ser direcionados à compra de máquinas e equipamentos, 25% para a ampliação dos estoques, 21% para divulgação em mídia e propaganda e 19% em reforma da empresa. Quanto à origem dos investimentos, a maioria vai usar capital próprio: 56% indicam que irão usar recursos guardados, 9% devem optar pela venda de algum bem e apenas 20% mencionam que irão recorrer a empréstimos em banco ou financeiras. Considerando os empresários que não pretendem investir, a maioria justifica dizendo que não vê necessidade (44%) ou relata a percepção de que o país ainda não saiu da crise (28%). Há ainda 26% de entrevistados que já investiram recentemente e aguardam retorno. Já 11% afirmaram não dispor de recursos ou mesmo acesso a crédito. Os dados também mostram que, em outubro, o Indicador de Propensão a Investir registrou 49,3 pontos — acima da marca alcançada em setembro, que foi de 45,6 pontos. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve um avanço de 7,7 pontos, quando chegou a 41,6 pontos. O índice varia de zero a 100, sendo que quanto mais próximo a 100, maior é demanda do empresário a investir nos próximos três meses. Na avaliação do presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, a perspectiva de aceleração da atividade econômica deve criar um cenário ainda mais propício para os investimentos. “Dados do IBGE mostram que, apesar de ser um dos motores da lenta retomada, o investimento ainda se encontra em patamares baixos, representando algo em torno de 15% do PIB. Ainda existe bastante espaço para o investimento crescer, tão logo a capacidade ociosa seja eliminada. Quando isso começar a ocorrer, os juros baixos deverão contribuir”, explicou Pellizzaro Junior. O Indicador de Demanda por Crédito do Micro e Pequeno Empresário registrou 24,5 pontos em outubro, acima do observado no mesmo mês do ano anterior, quando a marca foi de 21,4 pontos. Em setembro, o indicador atingiu 22,9 pontos. O número varia de zero a 100, sendo que quanto mais próximo a 100, maior é demanda do empresário por crédito nos próximos três meses. Em termos percentuais, sete em cada dez empresários descartam a possibilidade de contratar crédito. Apenas 12% dos empresários afirmaram ter intenção de tomar crédito, enquanto 18% ainda não sabem. O fato de conseguir manter os negócios com recursos próprios é o principal motivo para aqueles que dizem não ter a intenção de arrumar verbas extras (41%). Ainda há os que dizem que a empresa não tem necessidade no momento (37%), os que consideram as taxas de juros muito altas (29%) e os que temem não conseguir pagar as prestações (10%), além da insegurança com as condições econômicas do país (9%). Já entre os que pretendem contratar crédito, 47% irão recorrer a empréstimos, 25% a financiamentos e 12% ao cartão de crédito empresarial. As principais finalidades pata tomada do crédito serão: compra de equipamentos e maquinários (31%), capital de giro (28%), ampliação do negócio (25%), aumento do estoque (23%) e reforma para melhorias da empresa (8%). Levando em conta a minoria de empresários que tomarão recursos emprestados, a média é de R$ 29.482,14 a serem contratados. O indicador de demanda por crédito tem permanecido em baixo patamar e dá sinais de que a recuperação ainda não atingiu um bom ritmo. “Mesmo com a expectativa de melhora das condições econômicas do país, a demanda por crédito continua longe de alcançar o nível ideal para induzir o crescimento”, avaliou José Cesar da Costa, presidente da CNDL. A dificuldade de ter acesso ao crédito é uma barreira. Para 34% dos entrevistados, a contratação de empréstimos e financiamentos foi considerada difícil, ante 27% que acharam o processo fácil. Além desses, 20% afirmam não ser fácil ou difícil, enquanto 19% não souberam dizer por nunca terem contratado crédito. Entre os que consideram a tomada de crédito difícil, a maioria, 57% citou como razão o excesso de burocracia e exigências que os bancos fazem. Já 45% apontaram os juros elevados. Fonte: SPC Brasil Publicações similares Apoio ao Comércio 10 de outubro de 2024 Última chance para motociclistas realizarem curso de pilotagem defensiva gratuitamente em 2024 Aulas serão realizadas até 30 de novembro e as vagas são limitadas. Na capacitação serão ensinadas … Apoio ao Comércio 10 de outubro de 2024 Última chance para motociclistas realizarem curso de pilotagem defensiva gratuitamente em 2024 Aulas serão realizadas até 30 de novembro e as vagas são limitadas. Na capacitação serão ensinadas … Apoio ao Comércio 10 de outubro de 2024 Comércio de BH poderá funcionar no próximo sábado, 12, feriado de Nossa Senhora Aparecida A Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte – CDL/BH informa que o comércio de Belo … Apoio ao Comércio 8 de outubro de 2024 Compras de última hora, busca por preço justo e ida às lojas físicas marcam Dia das Crianças em BH Segundo pesquisa da CDL/BH, a movimentação às vésperas da data promete ser grande no comércio da …