Notícias - 23 de dezembro de 2014 Receita admite que arrecadação pode ter primeira queda real desde 2009 Apoio ao Comércio A arrecadação de impostos e contribuições federais pode registrar, neste ano, a primeira queda real (após o abatimento da inflação) desde 2009 – quando a economia brasileira sentiu os efeitos da crise financeira internacional – informou a Receita Federal. Foi a primeira vez que a Receita admitiu que a arrecadação pode ter queda real neste ano. No início de 2014, o Fisco estimava uma alta real de 3,5% na arrecadação. Depois, esta estimativa de crescimento passou para 2% e, posteriormente, para 1% de crescimento. No mês passado, a previsão passou a ser de um "crescimento real zero" em 2014. Em novembro, a arrecadação caiu 12,8% na comparação com o mesmo mês do ano passado, para R$ 104,47 bilhões, informou a Receita Federal nesta segunda-feira (22). A arrecadação federal tem sofrido impacto, em 2014, do fraco nível de atividade econômica, o que gera menos recolhimento de tributos, além das desonerações de tributos implementadas pelo governo federal nos últimos anos para estimular a economia e gerar mais competitividade para as empresas. Por outro lado, o governo tem arrecadado valores com programas de parcelamento. As desonerações de tributos, entre elas a folha de pagamentos, e a redução da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de carros novos, móveis e eletrodomésticos da linha branca (como geladeiras e fogões), além da desoneração da cesta básica, entre outros, tem um "peso muito grande" neste ano. A estimativa do órgão é de que a renúncia fiscal (recursos que deixaram de entrar nos cofres públicos) com as desonerações deve ficar em cerca de R$ 100 bilhões em 2014. Os "indicadores econômicos" relativos ao nível de atividade da economia – que também geram impacto na arrecadação federal – estão "todos com tendência negativa. Nos onze primeiros meses deste ano, a produção industrial registrou queda de 3,5%, as vendas de bens e serviços recuaram 2,6% e o valor em dólar das importações caiu 11%. Publicações similares Apoio ao Comércio 8 de outubro de 2024 Compras de última hora, busca por preço justo e ida às lojas físicas marcam Dia das Crianças em BH Segundo pesquisa da CDL/BH, a movimentação às vésperas da data promete ser grande no comércio da … Apoio ao Comércio 26 de março de 2024 APÓS 10 ANOS, VAREJO DE BELO HORIZONTE TEM O MELHOR MÊS DE JANEIRO Depois de uma década de recuo e períodos de crescimento tímido, setor reage positivamente às mudanças … Apoio ao Comércio 19 de março de 2024 INTENÇÕES DE VENDAS PARA A PÁSCOA DE 2024 Buscando entender a expectativa dos lojistas de Belo Horizonte em relação às vendas para a páscoa, … Apoio ao Comércio 14 de março de 2024 CONHEÇA O DEPARTAMENTO DE ASSISTÊNCIA AO CONSUMIDOR (DEACON) DA CDL/BH A CDL/BH em 1988, de forma pioneira, antecipando-se ao Código de Defesa do Consumidor e criou …