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Times inovadores: 6 dicas para construir o seu

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Inovar não é uma tarefa fácil para as empresas, independente do seu tamanho. E dentre os muitos possíveis, um caminho acertado é estimular e trabalhar para formar equipes criativas, com atitude para pensar o novo, em um ambiente onde as ideias possam circular livremente.


Sabemos também que os espaços abertos, sofás coloridos, os videogames e as mesas de sinuca não são suficientes para esta transformação. Importante é manter uma atmosfera que estimule a liberdade para pensar de forma disruptiva e criar. Ainda assim, a criatividade é apenas um dos insumos para a inovação. É preciso somar a este ambiente, pessoas motivadas, diversas e reconhecidas. Assim teremos o estímulo necessário para buscar soluções e alternativas, para repensar novas formas de resolver atuais problemas.


Eliminando o mito de que inovação precisa estar necessariamente ligada à tecnologia ou criação de novos produtos, e a ideia de que a inovação surge de algum relance brilhante da cabeça de um indivíduo ao acordar.


Existem técnicas, atitudes e comportamentos que desenvolvem as competências necessárias para inovar.


A pergunta então passa a ser: como criar um time inovador e engajado na cultura de inovação?


  • Criando ambientes que estimulem a inovação: Estamos falando da criação de uma cultura de inovação e um ambiente de troca. Cursos, workshops, eventos que estimulem o intercâmbio de informações são muito bem-vindos. Novos ambientes de trabalho, oxigenação e troca. Horário flexível permite que as pessoas se vejam em seus picos de produtividade. Estímulo ao acerto e aceitação ao erro. Estimular a cultura de inovação sem um direcionamento também pode ser desastroso, é importante cuidar para que estejam todos alinhados e engajados aos macros objetivos das empresas.

  • Incentivando a colaboração: Você tem em sua empresa a visão de que as pessoas colaboram o quanto deveriam ou o quanto poderiam? O trabalho em equipe é estimulado igualmente pela corporação e pelas pessoas/áreas, que se mobilizam na tentativa de criar um ambiente de colaboração, fugindo do lugar fácil da filosofia do comando e controle. É possível perceber uma diferença de posicionamento diário muito grande entre as empresas tradicionais e aquelas que são nativas digitais. Flexibilidade nesta transformação pode ser a chave. A criação de projetos compartilhados por diversos setores é uma mudança significativa que estimula a troca, convivência com outras pessoas de diferentes mindsets, além da colaboração.

  • Investindo na diversidade: Um time homogêneo tende a produzir sempre as mesmas soluções para os problemas. Pessoas diferentes terão uma perspectiva totalmente diferente para as mesmas situações e, portanto, uma probabilidade maior de propor soluções distintas para os problemas. Estamos falando de times formados por pessoas de outros estados e países, outras culturas, raças, gênero e gerações. Pessoas mergulhadas em um caldo cultural distinto, com experiências e expectativas de vida completamente diferentes. Experimente colocar todas estas pessoas juntas, permeadas por um sistema que estimule a troca e a diferença de opiniões.

  • Criando sistemas de recompensa: É necessário mais que uma política de diversidade e abertura para ter uma cultura de inovação. Criar um sistema de recompensa pelas iniciativas e atitudes inovadoras provoca as pessoas, fazendo com que saiam da inércia e cobrem de si mesmos a reinvenção diária, além de fazer com que todos também encorajem outras pessoas a participar do projeto de inovação. E claro, estimula o trabalho, pois promove o reconhecimento e a celebração dos resultados.

  • Assumindo os riscos: Inovação e risco são inseparáveis e necessários. No risco está o diferencial e neste a oportunidade de ganho mais relevante no mercado. É importante, claro, geri-los de forma sistêmica e próxima. Existem técnicas e ferramentas para a gestão estruturada de riscos, com o objetivo de maximizar as oportunidades neles presentes. Há que se considerar a limitação de base de dado e histórico para análise, quando se fala de processos inovadores. Apesar disso, correr risco pode ser altamente produtivo. No mínimo, porque assumimos o desafio de fazer melhor algo que já existe. Começar algo que não existe implica criar novos métodos que podem ser modulados e flexibilizados até alcançar o modelo ideal.

  • Falando sobre inovação: É importante colocar este tema no centro das discussões. Materializar uma ideia significa falar sobre ela o tempo inteiro. Criar ciclos de discussões é um caminho, mas estimular o debate diário, tatuar as paredes, promover treinamentos e definir embaixadores do assunto são outras alternativas. Caso contrário, o tema fica restrito a eventos específicos ao longo do ano e cai no buraco negro de coisas para fazer no dia a dia. Ele não é fomentado.


Não existe uma varinha mágica para inovar, como não existe nada instantâneo na vida. Estamos falando da criação do ambiente propício, o estímulo à atitude inovadora, a ação de compartilhar a informação. Está fora de cogitação pensar que com um evento aqui e outro ali ou com estímulos pontuais, os times se transformarão em agentes disruptivos de transformação. Inovação passa por processos muito bem definidos, com iniciativas que dão muito mais errado do que certo a princípio. E precisamos estar prontos e abertos a isso.


Fonte: Mercado&Consumo – editada


 

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