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VAREJO DE BELO HORIZONTE CRESCEU ACIMA DAS MÉDIAS NACIONAL E ESTADUAL EM OUTUBRO

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Segundo pesquisa da CDL/BH, o desempenho positivo é reflexo da geração de empregos e bons índices de confiança do consumidor e empresário

O comércio varejista de Belo Horizonte cresceu acima das médias nacional e estadual no mês de outubro. Enquanto o desempenho do setor no país avançou 0,4%, e o do estado, 0,6%, o da capital mineira registrou crescimento de 1,1%, conforme aponta o levantamento “Termômetro de Vendas” da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH). “A boa movimentação do comércio é efeito da geração de empregos contínua na capital, da otimização das medidas realizadas pelo governo federal, como redução do ICMS e aumento do Auxílio Brasil. Além disso, a queda do desemprego e os bons índices de confiança de consumidor e empresário fizeram com que o comércio tivesse desempenho positivo no período”, explica o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva. 

Os segmentos que registraram crescimento no mês de outubro foram Drogarias e Cosméticos (7,13%), Supermercado (6,21%), Artigos diversos (4,29%), Papelarias e Livrarias (3,91%), Eletrodomésticos e Móveis (2,48%) e Informática (1,06%). Em contrapartida, os que desaceleraram foram Vestuário e Calçados (-2,28%), Veículos e Peças (-2,17%), Material Elétrico e de Construção (-0,37%). “No mês de outubro aconteceu o Dia das Crianças que influenciou positivamente nas vendas. Também é interessante observar que o crescimento do setor de Artigos Diversos ocorreu devido a demanda de brinquedos e materiais esportivos, produtos com enfoque na data comemorativa do mês”, ressalta Marcelo de Souza e Silva.

Na comparação anual (Out.22/Out.21), o termômetro de vendas exibiu um crescimento de 0,97%.  Os segmentos que se destacaram foram Drogarias e Cosméticos (5,95%), Papelarias e Livrarias (5,54%), Supermercados (2,52%), Informática (2,45%), Eletrodomésticos e Móveis (2,10%) e Artigos diversos (1,21%). Neste cenário, os segmentos com desempenho abaixo do esperado foram Veículos e Peças (-3,21%), Material Elétrico e de Construção (-1,46%), Vestuário e Calçados (-0,99%). 

Os resultados do período (Out.22/Out.21) demonstram uma recuperação do setor de comércio e serviços, com movimentação acima do esperado para a cidade. “A retomada da economia e o “fim” da pandemia,  potencializaram o consumo neste período, mesmo com uma base comparativa “fraca”, por ser um mês com uma importante data comemorativa, é possível dizer que a atividade comercial e econômica tem crescido” destaca o presidente da CDL/BH. 

O dirigente afirma ainda que para Belo Horizonte o destaque, mais uma vez, foi a geração de empregos, que acumula saldo positivo desde fevereiro deste ano e, em outubro, gerou 3.015 empregos. O comércio contribuiu com 88 novos postos de trabalho e o setor de serviços gerou o maior número, com 2.523 novas contratações, conforme os dados do  Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED). 

Papelarias e Livrarias tiveram o melhor desempenho do ano

O termômetro de vendas aponta que no acumulado do ano (Jan.22/Out.22), o segmento de papelarias e livrarias obteve o melhor desempenho no varejo, com crescimento de 4,68%.  Os demais segmentos que tiveram desempenho positivo neste recorte foram Informática (3,84%), Supermercados (3,23%), Drogarias e Cosméticos (3,02%), Eletrodomésticos e Móveis (1,40%) e Artigos Diversos (1,45%). Na contramão, estiveram Material Elétrico e de Construção (-1,5%) e Vestuário e Calçados (-1,32%). 

De forma geral, o comércio da cidade cresceu 0,69% no período. A média do indicador ficou em 1,16%, apontando uma atividade comercial em crescimento e performance positiva no decorrer dos meses. 

Na análise dos últimos doze meses (Nov.21 – Out.22)/ (Nov.20 – Out.21), o termômetro de vendas indicou um crescimento de 0,80%. Sendo que os segmentos que mais se destacaram foram Papelarias e Livrarias (6,39%), Artigos Diversos (4,22%), Supermercados (2,99%), Drogarias e Cosméticos (1,93%), Veículos e Peças (1,41%) e Informática (1,34%). Os segmentos com queda nas vendas foram Material Elétrico e de Construção (-3,80%) e Eletrodomésticos e Móveis (-0,87%). “Ambas as atividades demandam alto investimento e, muitas vezes, auxílio de linhas de crédito. Com a  taxa de juros e a inadimplência elevadas acabam sendo prejudicadas”, esclarece o presidente da CDL/BH. 

De forma geral, as projeções para o comércio varejista de Belo Horizonte são positivas. “O índice de confiança do consumidor cresceu, a taxa de desemprego está em queda e, com isso, haverá mais circulação de renda e ampliação do poder de consumo. Esperamos que esse desempenho se mantenha em 2023”, finaliza Marcelo de Souza e Silva. 

Foto: Adão de Souza/PBH

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