Notícias - 19 de julho de 2018 44% dos brasileiros já usaram o nome de outra pessoa para fazer compras a prazo Apoio ao Comércio Em tempos de crise e de crédito mais escasso, pedir o nome emprestado para realizar compras é a saída que muitos brasileiros encontram para não deixar de consumir. Um levantamento realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), em todas as capitais, revela que essa prática não é incomum no país. Em cada dez brasileiros, quatro (44%) já pediram o nome emprestado a outras pessoas para fazer compras a crédito – principalmente as pessoas das classes C, D e E (48%) e as mulheres (49%). Os que disseram nunca terem lançado mão dessa atitude somam 56% dos entrevistados. De acordo com o estudo, a prática é utilizada, principalmente, pelos consumidores que passaram por situações de emergência e não contam com uma reserva financeira (27%) ou pelos que estão com o nome inscrito em cadastros de devedores (22%). Outras razões ainda mencionadas são o crédito negado (16%) e o limite estourado do cartão de crédito (13%). A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, explica que ao assumir a dívida de terceiros a pessoa passa a responder por todas as consequências financeiras e jurídicas da situação, caso o tomador do nome emprestado não consiga honrar o compromisso assumido. Pais, cônjuges e familiares são os mais procurados na hora de pedir o nome emprestado Uma das constatações da pesquisa é que a proximidade da relação acaba sendo um dos fatores que contribuem para estimular esse tipo de prática. De acordo com a pesquisa, as pessoas às quais os entrevistados mais recorreram em busca de ajuda financeira foram os pais (29%), cônjuges (24%), familiares (21%), amigos (18%), irmãos (18%), namorados (6%) e até mesmo colegas de trabalho (5%). Outros detalhes revelados pelo levantamento é que o cartão de crédito é o meio de pagamento mais solicitado (33%) pelos consumidores que realizam compras em nome de outra pessoa – essa proporção aumenta para 36% nas classes de mais baixa renda e para 38% entre as mulheres. Em seguida, aparecem crediário (12%), cheque (4%), empréstimos (3%) e financiamento (3%) como as modalidades mais frequentes. Fonte: SPC Brasil Publicações similares Apoio ao Comércio 25 de fevereiro de 2025 Comércio de BH fechou 2024 com crescimento de 2,04%, o maior dos últimos quatro anos Indicador Termômetro de Vendas, elaborado pela CDL/BH, apontou que o bom desempenho do mercado de trabalho … Apoio ao Comércio 24 de fevereiro de 2025 Carnaval de Belo Horizonte 2025: Tudo o que você precisa saber para curtir com segurança e responsabilidade O Carnaval de Belo Horizonte 2025 está chegando e, para garantir uma experiência segura e organizada … Apoio ao Comércio 20 de fevereiro de 2025 Belo-horizontinos pretendem investir R$ 170 em fantasias para o Carnaval Pesquisa da CDL/BH com consumidores da cidade revela que foliões estão dispostos a gastar cerca de … Apoio ao Comércio 17 de fevereiro de 2025 FIQUE ATENTO AO FUNCIONAMENTO DO COMÉRCIO NO CARNAVAL EM 2025 O carnaval é um período conhecido por muitos como feriado. Contudo, nenhum dos dias de carnaval …