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Comerciante deve tomar cuidado com estoque ao expor produto a venda

Apoio ao Comércio


Os comerciantes ao expor mercadorias à venda de modo que fique visível ao consumidor, deve-se atentar com relação ao estoque constante em seu comércio.




Isso porque, quando existe a exposição do produto, conclui-se que ele estará disponível ao consumidor que após efetuar o pagamento, poderá levar a mercadoria adquirida para sua casa.




A venda de um produto não constante em estoque poderá configurar Publicidade Enganosa, que é vedada pelo código de defesa do consumidor vigente, tendo em vista que ao adquirir o item, o consumidor tem a esperança de recebê-lo de forma rápida e segura.




Dispõe o art. 37, do supracitado código:




“Art. 37. É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva.


§ 1° É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços.


§ 2° É abusiva, dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança.


§ 3° Para os efeitos deste código, a publicidade é enganosa por omissão quando deixar de informar sobre dado essencial do produto ou serviço.


§ 4° (Vetado).”


 


Para evitar transtornos e maiores prejuízos, uma saída aos comerciantes, é que seja especificada no campo da oferta do produto anunciado, a quantidade existente em estoque, e ao verificar que estes itens chegaram ao fim, que seja retirado imediatamente da exposição.




É de suma importância que sejam repassadas informações aos clientes que pretendem concluir a compra, sobre a indisponibilidade desta mercadoria, antes de efetuarem o pagamento de um produto que não estará disponível imediatamente.


 


 


Anne Caroline Cunha Costa


Advogada – CDL/BH


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