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Aumento da criminalidade no Hipercentro

Atuação Social

O objetivo da reunião bimestral do Conselho CDL Hipercentro foi debater o aumento da criminalidade na região do Hipercentro da Capital, causado pelo aumento de traficantes e usuários de drogas. A reunião foi realizada nesta terça-feira, 19 de maio, na CDL/BH.

Entre os presentes estiveram o subsecretário de Políticas Sobre Drogas da Secretaria de Estado de Defesa Social, Rafael Miranda, o deputado Antônio Jorge de Souza, presidente da Comissão de Combate às Drogas da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), o deputado Antônio Carlos Arantes e o Comandante do Policiamento da Capital, Coronel Cícero Nunes Moreira.

O objetivo da reunião bimestral do Conselho CDL Hipercentro foi debater o aumento da criminalidade na região do Hipercentro da Capital, causado pelo aumento de traficantes e usuários de drogas. A reunião foi realizada nesta terça-feira, 19 de maio, na CDL/BH.

Entre os presentes estiveram o subsecretário de Políticas Sobre Drogas da Secretaria de Estado de Defesa Social, Rafael Miranda, o deputado Antônio Jorge de Souza, presidente da Comissão de Combate às Drogas da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), o deputado Antônio Carlos Arantes e o Comandante do Policiamento da Capital, Coronel Cícero Nunes Moreira.

O diretor do Conselho, Jonísio Lustosa, afirmou que a maioria dos roubos na região central é para usuários comprarem drogas. “Temos que fazer algo para salvar o Hipercentro. As drogas estão acabando com nossa sociedade, principalmente os nossos jovens. Este é o mau do século XXI”, disse. “A intenção é reunir representantes de diversos órgãos, empresários e comunidade para buscar um caminho que leve a uma solução”, enfatizou Lustosa.

O deputado Antônio Jorge de Souza disse que, com o advento do crack em meados da década passada, a situação piorou e muito. Antes, por volta de 15% dos delitos cometidos eram por causa de drogas. Atualmente, 50% de todos os delitos são motivados por drogas e dentro desta percentagem, cerca de 70%, são por crack.  “É uma droga barata e com um efeito devastador sobre as pessoas”, destaca.

Segundo o deputado é necessário criar uma agenda pragmática, não adianta ter ações pontuais, assim como não adianta também reprimir os usuários, sem oferecer a eles uma reabilitação psicossocial. Para ele, a sociedade civil precisa participar também.  Além disso, ele citou o exemplo da ALMG, que está fazendo ciclos de debates em escolas municipais para a conscientização de jovens e crianças. “Nós não precisamos de novas leis, precisamos fazer valer as que existem”, acredita Souza.

O subsecretário Rafael Miranda aproveitou a reunião para citar as ações que o governo do Estado vem realizando para diminuir a violência. “O caminho mais acertado para combater a criminalidade é a prevenção. Por isso, está sendo criado um termo de cooperação para integração das forças públicas. Vamos reativar o Programa de Combate ao Crack e estamos investindo na instalação de 120 câmeras de vídeo monitoramento, que vai desde o bairro Santa Branca até a região da rodoviária”, pontua Miranda.

O Comandante Cícero Nunes explicou que as decisões são complexas e disse que a legislação atual não favorece o trabalho da Polícia Militar (PM). Ele vê uma esperança no exemplo do cigarro. “O Brasil disse não ao cigarro, hoje em dia quase não se vê mais pessoas fumantes. Nós precisamos fazer o mesmo com as drogas”, disse Nunes. Ele aproveitou e citou o Proerd, programa educacional da PM, focado em crianças de escolas públicas, que visa orientar os jovens para viver de maneira saudável.

Conforme sugestões feitas durante a reunião, o diretor do Conselho Jonísio Lustosa disse que formará um grupo com alguns dos presentes na reunião e elaborará um documento com as várias sugestões, que será encaminhado para os órgãos competentes.

 

Bráulio Filgueiras
Comunicação e Marketing

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