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O governo Michel Temer

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O ex-ministro da Previdência Social do governo Fernando Henrique Cardoso, Roberto Brant, participou da plenária do conselho consultivo da CDL/BH. O professor de economia colaborou na construção do plano de governo do presidente Michel Temer. Brant apresentou quais os possíveis caminhos que o novo governo deve seguir. A plenária foi realizada na quinta-feira, 12 de maio.


Brant explicou que foi relator do Ponte para o Futuro e Travessia Social, dois planos de elaboração do governo de Temer. Segundo ele, um grupo renomado de economistas e intelectuais participaram dos planos. “Eu tenho tudo para acreditar que a partir de agora, teremos políticas econômicas que não irão agravar a situação crítica que vive o país e iniciar uma trajetória que será longa, difícil, problemática e de incertezas, para que nós recuperemos em longo prazo o crescimento do país”, afirmou.


O ex-ministro disse também que o governo que toma posse agora está comprometido com os princípios enumerados nestes planos.  O foco do seu diagnóstico é a enfermidade do estado brasileiro e buscar a trajetória de equilíbrio, que seja viável para os agentes econômicos. Um desses princípios contidos no Travessia Social é o dever de reconhecer e compreender os problemas com os quais o governo precisa lidar. “Dado o grau de urgência dos problemas atuais e os perigos que estão contidos neles, o primeiro dever do governo é dizer toda a verdade para a sociedade”, explica.


Uma das reformas necessárias contidas no plano Ponte para o Futuro é a reforma da previdência. Segundo Brant, nosso país ainda é jovem comparado a muitos países. Porém, gastamos 12% do Produto Interno Bruto (PIB) com pensões e correlatos da previdência, isso é muito mais do que os Estados Unidos e a China.  “Temos que encarar esse problema de frente. O Brasil é o único país que não tem idade mínima para aposentadoria. Somente esse ano, o déficit da previdência privada será de 125 bilhões de reais”, justifica.


Outro ponto é o orçamento brasileiro que vem discriminando aquilo que deve ser gasto. Segundo o ex-ministro, atualmente, um orçamento para determinado programa é incluído no orçamento e fica eternamente previsto no mesmo. O certo seria avaliar a cada ano, a decisão daquilo que será gasto. Assim também, Brant acredita que é preciso que o orçamento passe a ser impositivo. “Hoje o orçamento brasileiro parece uma peça de ficção. O Congresso vota o orçamento e quando ele quer colocar mais despesa do que cabe na receita, ele tem o direito de aumentar a receita sem aumentar imposto. O Congresso muda os parâmetros, muda a inflação esperada, muda o crescimento do PIB esperado. Isso é um absurdo”, conclui.


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