Notícias - 23 de março de 2017 Reserva Financeira Atuação Social Em meio aos gastos típicos de início de ano, os brasileiros não estão conseguindo poupar dinheiro nos primeiros meses de 2017. A situação é agravada ainda mais pela contínua crise econômica, que reduz a renda disponível das famílias. O Indicador de Reserva Financeira, calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que expressivos 80% dos entrevistados não conseguiram poupar, ante 17% que conseguiram, no mês anterior à pesquisa, em janeiro. Como esperado, nas classes A e B, a proporção de poupadores foi maior do que nas classes C, D e E: enquanto no estrato superior de renda 34% guardaram algum valor em janeiro, no estrato inferior essa proporção foi de 12%, pouco mais de um a cada dez dos entrevistados dessa classe de renda específica. A comparação entre homens e mulheres não mostra diferença estatisticamente significante. Entre os que conseguiram poupar em janeiro, a quantia média foi de R$ 446,49, um pouco abaixo da quantia média observada em dezembro (R$ 480,85). “Além da questão conjuntural da economia, o início de ano concentra o pagamento de alguns tributos e a chegada da fatura dos gastos de final de ano, apertando o orçamento famílias e reduzindo a margem para poupança”, explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. “A constituição de uma reserva financeira é garantia contra imprevistos, além de um meio para a realização de planos de consumo. O consumidor que, nesses casos, não pode se valer de recursos próprios, tem de recorrer a entidades financeiras, arcando com juros geralmente bastante elevados”, avalia. 35% dos poupadores são motivados por medo de imprevistos O levantamento ainda mostra que a maior parte dos poupadores busca, ao fazer uma reserva, proteger-se contra imprevistos como doenças, morte e problemas diversos (35%) ou mesmo reserva para o caso de desemprego (27%). Há também 27% que poupam pensando em garantir um futuro melhor para a família, 26% que citam planos de viajar e 23% a realização de sonhos de consumo. Em tempos de discussão sobre a reforma da previdência, somente 16% mencionam a aposentadoria como motivação do hábito de guardar dinheiro. “É um percentual bastante baixo, já que estamos considerando apenas a realidade dos poupadores”, alerta Kawauti. “A longo prazo, a falta de preparo cobra seu preço. Sem constituir uma reserva ao longo da vida, muitos idosos são obrigados a rever seu padrão de consumo ou acabam na dependência de terceiros”. De acordo com os dados, mesmo entre os poupadores habituais, 48% precisaram dispor de sua reserva financeira em janeiro. Os principais motivos foram o pagamento de contas da casa (16%), despesas extras (16%) e dívidas (10%). Publicações similares Atuação Social 19 de agosto de 2024 Confira as ações da CDL/BH contra a violência doméstica Casa da Mulher Mineira Atende às ocorrências de demanda espontânea das vítimas de violência doméstica, familiar … Atuação Social 11 de março de 2024 FEIRÃO DO PRIMEIRO EMPREGO – FUNDAÇÃO CDL-BH OFERECE 500 VAGAS PARA JOVENS APRENDIZES POR MEIO DO PROGRAMA EDUCAÇÃO E TRABALHO (PET)FEIRÃO DO PRIMEIRO EMPREGO Oportunidade é para jovens de 17 a 22 anos. O cadastro será feito nos dias 18 e … Atuação Social 4 de outubro de 2023 FUNDAÇÃO CDL-BH É HOMENAGEADA PELOS 37 ANOS DE ATIVIDADE A Fundação CDL-BH, braço social da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), recebeu nessa … Atuação Social 4 de outubro de 2023 COM 245 MUNICÍPIOS ATENDIDOS, CAMPANHA SOS CHUVAS 2022/2023 AJUDOU MAIS DE 43 MIL PESSOAS EM MINAS GERAIS Mais de R$ 1,5 milhão em recursos foram disponibilizados por meio de cartões humanitários. Doações para a …