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Varejo 2014 – O novo cenário no mundo

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O presidente da CDL/BH, Bruno Falci e a diretoria da Entidade receberam na noite desta quinta-feira (21), o consultor de negócios, Renato de Castro, durante a reunião semanal do Conselho Consultivo, realizada na sede da Entidade. Castro palestrou sobre o Varejo em 2014 – O novo cenário no mundo.
 
Para o consultor, os olhares no ano de 2014 estarão voltados para as economias emergentes como Indonésia, Turquia, Índia, África do Sul e Brasil. Segundo ele, esses países, apesar do relativo crescimento econômico dos últimos anos, apresentaram instabilidades, que colocarem em dúvida seus potenciais.
 
“O Brasil ao longo dos últimos 12 anos teve um boom econômico, mas não deu um boom em desenvolvimento”, expôs Castro. Ele esclareceu que o país priorizou o crescimento interno, o que vem apresentando saturação e consequente estagnação do PIB. Além disso, “a imagem de estabilidade política de que o país gozava foi abalada internacionalmente depois das manifestações populares”, explicou.
 
Apesar desses pontos negativos, Castro apontou que o nosso mercado é altamente atrativo para os investidores estrangeiros. “Começamos a perceber a percepção do varejo mundial em Relação ao Brasil. O nosso país é um mercado a conquistar muito mais fácil do que a Rússia, que é muito burocrática”, pontuou.
 
O consultor apresentou também novas oportunidades de varejo, como a venda de produtos importados por consignação, ou seja, o lojista recebe certa quantidade de determinado produto e só paga por ele quando vendê-lo e se vendê-lo. Em 2014, a expectativa é que empresas estrangeiras de exportação adotam cada vez mais essa medida para conseguir entrar em outros mercados, entre eles, o brasileiro.
 
Um exemplo usado por Castro seria a venda de vinhos importados, que normalmente são vendidos em supermercados e poderia ser vendidos também em padarias. “Assim como os supermercados colocaram padarias dentro de suas lojas, imagina se as padarias também colocam produtos de supermercado dentro de seus estabelecimentos. Só em Minas Gerais, segundo a Associação de Padarias, temos cinco mil padarias, veja o potencial de investimento”, alertou.
 
Castro disse também que o futuro é promissor para o varejo brasileiro, por mais que o cenário internacional esteja com um viés negativo, Apesar disso, o setor precisa aprender a negociar mais com os outros setores, como a indústria. “Nós somos a ponta de escoamento da produção e isso tem que ficar explícito para o fornecedor e consumidor”, concluiu.
 
Bráulio Filgueiras
Comunicação CDL/BH
 
 

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